Em comemoração ao “Julho Sem Plástico”, iniciativa para mobilizar os consumidores sobre hábitos que geram resíduos plásticos, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) compartilhou os resultados de sua campanha Selos e tampas da esperança. O projeto visa mobilizar consumidores e colaboradores sobre a importância dos hábitos sustentáveis que, em um ano, arrecadou 3,5 toneladas de tampas plásticas, destinadas a diversas instituições de todo o estado de São Paulo. Estas instituições incluem entidades que ajudam populações vulneráveis e doentes, bem como ONGs dedicadas ao cuidado dos animais.
A campanha da Sabesp visa não apenas promover a reciclagem, mas também estimular a reflexão sobre a importância do descarte correto dos resíduos. A reciclagem de plástico, especificamente, tem múltiplos benefícios, desde a fabricação de novos produtos até a contribuição para o desenvolvimento sustentável e a preservação dos recursos naturais. A diretora de Gente e Gestão da Sabesp, Sabrina de Menezes, destacou que a empresa, além de levar saneamento à população paulista, está comprometida com a preservação ambiental, principalmente da água. “A Sabesp incentiva seus colaboradores a adotarem práticas que não apenas preservem o meio ambiente, mas também gerem recursos valiosos para a comunidade”, afirma Menezes.
O plástico, um dos resíduos mais nocivos ao meio ambiente, pode levar entre 400 e 500 anos para se decompor. A sua reciclagem é vital para a proteção dos recursos naturais, como a água, o solo, a biomassa e a fauna marinha. Além dos benefícios ambientais, a reciclagem do plástico também tem um impacto positivo na economia. Por cada tonelada de plástico reciclado, poupam-se aproximadamente 130 kg de petróleo, evidenciando a intersecção entre práticas ambientais sustentáveis e eficiência económica.
Os recursos gerados pela arrecadação de tampas de garrafas pelos funcionários da Sabesp têm um destino. São utilizados para apoiar diversas instituições, incluindo hospitais, escolas públicas, lares de idosos e entidades que tratam pessoas com doenças terminais. Além disso, ONGs que resgatam e cuidam de animais também são beneficiadas.
*Estagiário sob supervisão de Carlos Alexandre de Souza
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