OE! Entertainment comemora o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha – que também homenageia a líder quilombola Tereza de Banguela – com a nova edição do especial Mulher negra, que estreia nesta quinta-feira (25/07), às 23h. Pelo quarto ano consecutivo, a atriz e cantora Zezé Motta está no comando da programação que mistura música, bate-papo, depoimentos e convidados especiais.
A quarta edição chega com temas sobre maternidade, saúde, autoestima e sonhos das mulheres negras. Um bate-papo que abre caminho para as novas gerações, que estão ao lado de quem dá continuidade ao legado.
Mais uma vez, o projeto é orientado e apresentado por Zezé Motta, que completou recentemente 80 anos. Referência na cultura afro-brasileira, o artista é considerado um ícone da negritude brasileira. Além de ser uma grande atriz, de grande impacto no cinema brasileiro, Zezé Motta também tem uma voz única e inconfundível. Ao longo de mais de 54 anos de carreira, rompeu barreiras e colocou as múltiplas dimensões do protagonismo feminino no centro do cenário artístico nacional.
Participações poderosas
O especial Mulher Negra 2024 conta com a participação da cantora, apresentadora e empresária Preta Gil. ”O programa é o sinal de uma geração que resistiu, lutou e venceu. É representação para uma série de mulheres e homens que vão nos observar e entender como vale a pena lutar, correr riscos, se expor. Zezé é um símbolo disso e todos nós também. É um evento especial que representa e inspira muita gente”, afirma Preta.
A apresentação é de duas mulheres de grande destaque na atualidade. Uma delas é a atriz e apresentadora Sheron Menezzes, que afirma: “Colocar quatro mulheres de origens diferentes para conversar, comemorar e compartilhar suas conquistas foi muito lindo, cada uma do seu jeito. Zezé é um exemplo para mim, uma grande inspiração, e meu objetivo nesta jornada é realmente inspirar outras meninas e outras mulheres, como ela me inspirou.”
A atriz e cantora Aline Wirley completa a dupla de apresentadores. ”Zezé é uma referência, me lembra todas as mulheres da minha família e quando olho para ela me traz felicidade. Participar desse especial é uma honra para mim que tiro dessa fonte, pois trabalho com arte e sei o quanto é difícil ser artista e mulher negra neste país. Estar aqui hoje é um presente. A essência deste especial é trazer verdade, alegria e arte com Zezé. Há espaço para conversarmos sobre temas importantes e relevantes, ao mesmo tempo que temos essa sensibilidade em trazer toda beleza, movimento e delicadeza que é a mulher negra em essência”, declara.
Depoimentos
O programa também conta com grandes depoimentos de convidados, como a jogadora de vôlei e medalhista olímpica Fernanda Garay, a cantora e apresentadora Gaby Amarantos, a atriz Erika Januza e a cantora Liniker. A gravação aconteceu no Copacabana Palace–Belmond, ícone arquitetônico da cidade do Rio de Janeiro, que além de oferecer um cenário deslumbrante, carrega um valor histórico e cultural incomparável.
Além da importância de debater e destacar questões que pertencem ao universo da negritude, o especial Mulher Negra 2024, se preocupa com o impacto social e, por isso, conta com o apoio do Movimento Surfistas Negras, projeto criado em 2019 com o objetivo de dar visibilidade às mulheres negras e nordestinas no cenário do surf e mostrar que o mar pode ser um lugar de afeto e autoconfiança para todos. Tornar o surf mais acessível, promover conexões e suscitar debates sobre temas que afetam as mulheres negras e nordestinas estão entre os principais pilares do movimento.
A direção e o roteiro do especial são de Clara Anastácia, cineasta e roteirista criada na Favela da Pedreira, zona norte do Rio de Janeiro. O diretor ganhou destaque com o filme Escasso (2023), projeto que foi considerado um dos sete melhores filmes do ano pelo Film at Lincoln Center do MoMA (EUA) na exposição “Novos Diretores, Novos Filmes de 2023”.
Clara também tem no currículo o prêmio FRAPA de melhor roteiro de 2023, além de prêmios em diversos festivais pelo Brasil. Em seu trabalho, que já chegou a plataformas como Netflix, Disney, HBO e Globoplay, a diretora se dedica a um gênero que criou: o melodrama decolonial. O projeto foi idealizado e criado por Anderson Clayton, Vinicius Belo e produção executiva de Enzo Bitarães.
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