A Organização dos Estados Americanos (OEA) denunciou ontem que as eleições presidenciais de domingo na Venezuela, nas quais o presidente Nicolás Maduro foi declarado vencedor, sofreram “a mais aberrante manipulação”. “Ao longo de todo este processo eleitoral, vimos a aplicação pelo regime venezuelano do seu esquema repressivo complementado por ações destinadas a distorcer completamente o resultado eleitoral”, destacou um comunicado do gabinete do seu secretário-geral, Luis Almagro.
Com isto, Almagro junta-se a parte da comunidade internacional e da oposição venezuelana, que se recusam a reconhecer a vitória de Maduro nas eleições do passado domingo, devido a suspeitas de fraude. Uma das principais lideranças antichavistas, María Corina Machado, garante ter cópias de 73% dos registros de votação, que projetam, segundo ela, a vitória de Edmundogonzález Urrutia.
O gabinete de Almagro considera que o facto de a oposição ter apresentado os autos e o governo não “seria ridículo e patético se não fosse trágico”. “Neste contexto, é imperativo saber da aceitação por parte de Maduro das atas lavradas pela oposição”, bem como que aceita “a sua derrota eleitoral”, afirma o comunicado. O Conselho Permanente da OEA realiza hoje uma reunião extraordinária para “abordar os resultados do processo eleitoral” na Venezuela.
No México, o presidente Andrés Manuel López Obrador pediu àqueles que questionam e denunciam a fraude eleitoral que “não metam o nariz” nos assuntos internos da Venezuela. O governo Maduro expulsou funcionários diplomáticos da Argentina, Chile, Costa Rica, Panamá, Peru, República Dominicana e Uruguai, em resposta ao que considera “ações intervencionistas” nestes países.
Ontem, a oposição denunciou um cerco policial à Embaixada da Argentina em Caracas, onde seis colaboradores de María Corina Machado se refugiam há seis semanas. O governo do presidente Javier Milei disse que se tratou de “assédio” contra a sua sede diplomática.
Em meio à crise diplomática, o governo peruano decidiu reconhecer González Urrutia como o “legítimo” presidente eleito da Venezuela após as eleições de domingo, declarou o ministro das Relações Exteriores, Javier Gonzáles-Olaechea, durante uma entrevista ao canal de televisão estatal TV Perú Noticias.
Você gostou do artigo? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê sua opinião! O Correio tem espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores através do e-mail sredat.df@dabr.com.br
como fazer emprestimo consignado auxilio brasil
whatsapp apk blue
simular site
consignado auxilio
empréstimo rapidos
consignado simulador
b blue
simulador credito consignado
simulado brb
picpay agência 0001 endereço