O Dia do Motorista, que praticamente passou despercebido no dia 25, nem foi mencionado quando o Projeto de Lei 722/24 foi apresentado na Câmara dos Deputados, no dia 17. A Agência Câmara de Notícias divulgou as diretrizes básicas do projeto, que foi inspirado em um programa criado na Suécia em 1997, denominado Visão Zero. Os suecos partiram do princípio de que nenhuma morte no trânsito é aceitável, especialmente de pedestres e ciclistas.
Outro país nórdico, a Noruega, aderiu a este conceito. Sua capital, Oslo, não teve mortes em 2019 entre esses dois importantes protagonistas do trânsito, pois estavam sempre mais expostos. A iniciativa aqui partiu da deputada federal Duda Salabert (PDT-MG). Seu projeto estabelece as diretrizes do programa de segurança no trânsito. Na realidade, já existe um Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (PNATRAS), criado pela Lei 13.614/18, porém, os resultados ficaram bem aquém do esperado.
Dentre as diretrizes propostas pelo deputado destaco algumas:
- Realização de levantamentos para investigação das causas de cada morte no trânsito, identificando e priorizando ações de segurança para evitar novas mortes no mesmo local e condições;
- Incentivo à ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação visando boas práticas de planejamento rodoviário alinhadas à Visão Zero;
- Formação de gestores públicos, técnicos e profissionais;
- Formulação de um cronograma de curto, médio e longo prazo para implementação gradual de projetos alinhados à Visão Zero, incluindo metas de segurança viária;
- Campanhas permanentes de educação no trânsito nos canais institucionais das três esferas de governo.
É, portanto, um projeto abrangente na direção certa. No entanto, terá de ser analisado pelas comissões de Estradas e Transportes; de Desenvolvimento Urbano; Finanças e Fiscalidade; e Constituição e Justiça e Cidadania. Para virar lei, a proposta também precisa ser analisada pelo Senado.
O processo será longo sem o sentido de urgência que uma lei desta magnitude merece. O problema, como muitas vezes acontece, é a falta de foco na segurança no trânsito brasileiro. Nos países desenvolvidos existe o famoso tripé da letra “E”: Engenharia, Esforço (na fiscalização) e Educação. Aqui o último “E” praticamente não existe. O esforço é feito, mas insuficiente. A engenharia por si só não faz milagres.
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