As noites no CCBB Brasília são musicais desde o dia 3 de agosto, com apresentações especiais de artistas de relevância nacional no festival CoMA. A atração principal desta quarta-feira (08/07) é Ana Cañas, que vem a Brasília com um repertório diferente pela primeira vez em anos. Acostumada a cantar sucessos no bloco MamaTá Difícil e que estava em turnê com um show especial em que apresentava apenas o trabalho de Belchior, a artista volta a cantar faixas originais para o público da capital.
O paulistano tem uma carreira de sucesso tanto como autor quanto como performer, realizando recentemente uma das turnês de maior sucesso do pós-pandemia. A apresentação Ana Cañas canta Belchior percorreu o Brasil e lotou teatros e praças públicas em mais de 180 datas. A apresentação ganhou o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) de espetáculo do ano de 2022 e contou com minidocumentário e gravação ao vivo divulgados em plataformas digitais. Foi uma virada na trajetória de Ana Cañas.
Este passo na escuridão e na incerteza depois de tanto sucesso pode ser assustador. “Sim, não vou mentir. Foram quatro anos dedicados ao Belchior e foi um projeto que me trouxe muita alegria e aprendizado, mergulhei de corpo e alma”, diz o cantor em entrevista ao Correspondência. No entanto, ela aborda o processo naturalmente. “Estou muito entusiasmada com o novo ciclo porque tudo se renova e seguimos em frente, é disso que se trata a vida de um artista”, acrescenta.
O show do Coma faz parte de um novo momento em sua carreira. “Vou lançar um disco novo no segundo semestre, mas até o disco chegar será um show com versões para Rita Lee, Cazuza, Legião Urbana e, claro, Belchior — além das originais” , afirma o artista, que se diz honrado e feliz por ter a oportunidade de se reencontrar com os fãs brasilienses, de quem sente falta.
O show desta quarta à noite ainda não terá músicas inéditas. Com o álbum trancado a sete chaves e em processo de mixagem, Ana decidiu cantar o que fez parte de sua jornada até então para, em comunhão com o público, virar a página. “Escolhi as músicas que amo e que ouvi a vida toda, aproveito esse momento para celebrar os artistas que mais admiro”, ressalta.
Três perguntas para Ana Cañas
Você está voltando para Brasília para tocar suas próprias músicas depois de alguns shows. Quão importante é reconectar o público da cidade com a sua música?
Tenho um carinho muito especial por Brasília, sempre fui recebido com muito amor pela cidade! Ao longo de toda a minha carreira, sempre houve shows lindos. Voltar com músicas originais e algumas releituras com certeza será muito emocionante!
Você está trabalhando em um novo álbum. O público pode esperar surpresas e músicas inéditas no show?
Sim, estou terminando o álbum – mixando, mas infelizmente ainda não podemos tocar as faixas inéditas. Este é o álbum mais importante que fiz até agora, com músicas que foram escritas durante anos e guardadas. São todas histórias reais, situações que vivi e falam de sentimentos muito profundos. Mas chega logo e estou muito feliz em fazer acontecer. Estou trabalhando com um empresário muito experiente e querido, uma figura muito querida e que tem me guiado muito nesse futuro. Foi um encontro muito feliz!
Mesmo com uma carreira linda e marcante, foi com Belchior que você viajou mais intensamente pelo Brasil. Como foi essa experiência?
Sim, esse projeto mexeu com minhas estruturas existenciais e filosóficas — além do intérprete. Foi uma viagem muito bonita, a mais importante da minha jornada até agora. Belchior me ensinou, essencialmente, que é preciso expressar experiências sólidas e reais através da poesia… Levarei isso comigo para o resto da vida. Mas como ele mesmo escreveu: “o novo sempre chega”! E aqui estamos, abraçando o insondável com alegria e bom ânimo.
Coma pelo correio
Durante todo o mês de julho, o Correspondência fará, na mídia online e impressa, um passeio pelas atrações do Festival CoMA, contando um pouco da história dos artistas, sua relação com a capital e expectativas para os shows do festival.
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