Na vastidão do caminho da vida, encontramos aqueles que se tornam partes indeléveis da nossa história, como a nossa família, presentes desde os nossos primeiros passos. Ela nos molda com sua presença constante, cheia de amor ou de desafios. Porém, é nas encruzilhadas que descobrimos amigos, viajantes com quem partilhamos risos, segredos e lágrimas.
A mudança é inevitável
Existe uma verdade inexorável sobre a amizade, que pode ser dolorosa para alguns ou mais aceitável para outros: as pessoas mudam, nós mudamos. E nem sempre podemos continuar juntos no mesmo caminho. Às vezes podemos andar lado a lado, se nossas mudanças ocorrem na mesma intensidade e direção. Outras vezes, as diferenças obrigam-nos a seguir caminhos diferentes. Mas isso não implica necessariamente arrependimentos.
Quando mudamos internamente, nossos relacionamentos mudam inevitavelmente. A maturidade na amizade permite crescer juntos, mas a falta dela pode resultar em rupturas. Portanto, abraçar a mudança é uma parte inevitável da vida. Resistir a essas transformações seria como render-se à paralisia ou conformar-se à zona de conforto – sinônimo de estagnação. Podemos vê-los como sinais de crescimento, tanto individual como coletivo, entre amigos que aprendem a aceitar e a celebrar as suas evoluções.
Além disso, há beleza em amizade que transcende o tempo e o espaço. Os amigos nos ancoram, nos desafiam e às vezes revelam partes de nós que não conhecíamos. Isso acontece especialmente quando mudamos, e é aí que reside a dor e a graça do crescimento.
Ato de coragem e maturidade
Aceitar que as pessoas mudam – e nós também – é um ato de coragem e maturidade. É reconhecer que o florescimento individual pode levar a caminhos separados e que isso não diminui o valor da jornada partilhada. Às vezes crescemos na mesma direção, encontrando novas profundidades na amizade. Outras vezes, devemos nos desapegar, sabendo que o amor que compartilhamos continuará a nos moldar, mesmo à distância.
Resistir à mudança é resistir à vida. A estagnação é um morte lento, um abandono da possibilidade vibrante de ser mais, de se tornar mais. Celebrar as mudanças, aceitar as bifurcações e encontrar sentido na transformação é o que nos faz viver plenamente. Permita-se mudar.
Por Rossandro Klinjey – revista Vida Simples
Psicóloga, escritora, palestrante, cofundadora da Educa. Nesta Egotrip, a turbulência é passageira.
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