Moradores de Vinhedo, no interior de São Paulo, vizinho ao local onde caiu um avião da Voepass nesta sexta-feira, 9, relataram momentos de desespero antes e depois do acidente. A aeronave com 57 passageiros e quatro tripulantes caiu em uma área residencial, próxima à rodovia Miguel Melhado de Campos (SP-324).
“O avião começou a girar. Depois deu outra volta. A casa tremeu. E não sabíamos o que fazer. Corremos para dentro, corremos para fora. Quando caiu, já explodiu e começou a sair fumaça e muito fogo”, disse Nathalia Poiato, 61 anos.
A aeronave ART 72-500 caiu bem próximo à casa de Delmiro Menezes de Souza, 65 anos. Com o susto, ele sofreu uma queda brusca de pressão arterial “O avião desviou para o meu lado. Pensei: agora vai me matar. Ele girou e, quando vi, foi um baque. Estou com pressão alta. , mas imediatamente caiu demais”, disse ele.
Vinhedo fica a aproximadamente 95 quilômetros do Aeroporto de Cumbica, onde o avião pousaria, e a 927 quilômetros de Cascavel, de onde partiu.
Grazielli, também vizinha do local do acidente, relatou ter ouvido duas explosões. “Minha mãe começou a gritar que o avião estava caindo, caindo. Eu entrei correndo. Aí ela me puxou para um lado e eu puxei ela para outro. havia mais um. Eram dois”, disse ele.
A médica biomédica Ana Paula Ferragut, moradora do Residencial Recanto Flórido, trabalhava em casa quando começou a ouvir “um barulho muito alto”. “Era por volta de 13h20. Fui até a varanda e vi o avião girando, girando no ar até cair. Foi horrível”, conta ela. Ela descreveu que o condomínio é residencial com muitas chácaras e áreas verdes.
Após a queda, ela começou a ver fumaça preta e a ouvir uma “sequência de explosões”.
Ônibus e caminhões pertencentes a autoridades estaduais, como Corpo de Bombeiros e Polícia Técnico-Centífica, foram encaminhados ao Residencial Recanto Florido. O acesso ao condomínio e arredores foi isolado pela polícia, mas os motoristas ainda têm dificuldade para manobrar seus veículos para chegar ao local onde estão os corpos. Uma chuva fraca em Vinhedo também prejudicou o movimento.
Inicialmente a informação era de 62 pessoas na aeronave, posteriormente retificada pela empresa. Segundo a Voepass, a Prefeitura de Cascavel e a Polícia Militar de São Paulo, não houve sobreviventes.
Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), é o acidente com maior número de vítimas desde a queda de uma aeronave da TAM, em São Paulo, em 17 de junho de 2007, que matou 199 pessoas.
A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que, por meio do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), foi acionada para investigar a queda do avião. Até o momento não há informações sobre a causa do acidente.
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