A trágica morte de Eduardo Campos (PSB-PE) em acidente de avião, durante a campanha eleitoral para a presidência da República, completa dez anos nesta terça-feira (13/8). A aeronave caiu em Santos (SP) e até o momento não há resolução para a causa do acidente.
O ex-governador de Pernambuco saiu do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, para encontro marcado no Guarujá (SP). No meio da viagem, o jato particular bimotor Cessna 560XL caiu próximo ao Canal 3, bairro nobre de Santos, sobre um ginásio. Além dele, estava a bordo da aeronave a equipe de assessorias de imprensa formada por Pedro Valadares, Carlos Augusto Percol, Marcelo Lira, Alexandre Severo, Marcos Martins e Geraldo da Cunha.
Foram investigadas quatro hipóteses como possíveis causas do acidente: colisão com elemento externo; desorientação espacial dos tripulantes; falha do profundor (parte da cauda que se move para cima ou para baixo) e falha do compensador do profundor.
Porém, o Ministério Público Federal (MPF) arquivou o inquérito que apurou as causas do acidente em 2019. Anteriormente, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da Força Aérea Brasileira (FAB) e a Polícia Federal também apresentaram relata o caso, confirmando as hipóteses, mas sem concluir qual delas foi o motivo da queda da aeronave.
O MPF também deixou a resolução em aberto. Segundo o órgão público, não foi possível definir os motivos do acidente devido à falta ou não funcionamento de alguns equipamentos na cabine do avião. O gravador de voz, que poderia ter gravado o diálogo do piloto e do copiloto, não funcionava. Segundo os promotores, o equipamento é obrigatório para aeronaves desse tipo, mas o aparelho havia sido registrado pela última vez em janeiro de 2013, mais de um ano antes do acidente.
Na época, a possibilidade de responsabilidade criminal também foi afastada pelo MPF. No entanto, a família do político afirmou repetidamente que a morte do então candidato presidencial foi causada por alguém. No ano passado, o irmão Antônio Campos entrou com pedido de reabertura da investigação.
“Faremos, no dia 13 de agosto, 9 anos da morte do ex-governador Eduardo Campos, meu único irmão, solicitando a reabertura do inquérito policial que investigou a morte do ex-governador e demais companheiros, cujo relatório do inquérito policial foi inconclusivo, trazendo novas provas, bem como evidenciando as deficiências do inquérito policial anterior e do CENIPA, conforme permite a legislação penal”, disse Campos.
O pedido, porém, foi negado em abril deste ano pelo juiz Roberto Lemos dos Santos Filho, da 5ª Vara Criminal Federal de Santos (SP). Segundo o juiz, não há “quaisquer elementos que possam alterar o panorama” já investigado no caso.
Acidente de avião Voepass
Simultaneamente à queda do avião que marcou as eleições de 2014 no país, outro acidente aéreo, de magnitude ainda maior, foi registrado na última sexta-feira (8/6). A aeronave Voepass, que partia de Cascavel (PR) com destino a Guarulhos (SP), bateu em um condomínio residencial em Vinhedo (SP) e deixou 62 mortos.
Até o momento, o Cenipa, a Polícia Civil e a Polícia Federal investigam a causa do acidente. Um relatório preliminar deve ser emitido no prazo de 30 dias. As hipóteses estudadas são falta de manutenção no avião e falha no sistema de degelo das asas.
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