como priorizar o que importa na reta final para o certame

postado em 14/08/2024 11h57

A aplicação das provas do Concurso Público Nacional Unificado (CNU) ou, como se popularizou, “Enem dos concursos”, está cada vez mais próxima. Por isso, é comum que, menos de quatro dias antes da prova, os candidatos intensifiquem os estudos, a fim de “maratonar” todo o conteúdo que será abordado nas provas.

No entanto, os professores preparatórios para competições entrevistados pelo Correspondência afirmam que, no momento, a melhor estratégia de estudo é priorizar a revisão de disciplinas já cursadas e o treinamento para a prova, por meio da resolução de questões.

“Agora é a hora de abrir cada ‘gaveta de cérebros’ e lembrar as informações que estão ali armazenadas, para que na hora da prova ele se lembre rapidamente e possa responder a questão sem ter dúvidas”, descreve o professor de Estratégia Competições e auditora fiscal da Receita Federal do Brasil, Núbia Oliveira.

Para uma boa avaliação, o professor do Gran Cursos Eduardo Cambuy orienta o candidato a priorizar os eixos mais relevantes, além de intercalar a leitura dos resumos com a resolução de questões. Núbia acrescenta que é interessante que o candidato priorize na prova de conhecimentos específicos (prova 2) as disciplinas que valem mais pontos, pois além de garantirem uma quantidade relevante de pontos na prova, essas disciplinas também estarão na prova discursiva. teste.

Fazer simulações é uma boa estratégia

Na visão dos professores, é muito importante que o candidato faça simulados nesta reta final, mesmo sendo uma prova inédita. Cambuy explica que o painel tem uma forma de fazer perguntas que podem ser aprendidas em outras provas realizadas pela mesma instituição.

Para ele, outros fatores do teste também podem ser aprendidos. “Simulação não pode significar apenas marcar uma questão, mas sim simular a situação de prova, com controle de tempo, sem pausas e no formato da aplicação. Isso ajuda a pessoa a se acalmar e diminui a ansiedade do dia anterior”, explica o especialista.

Núbia também recomenda treinamento não só para questões objetivas, mas também para provas discursivas. “A (prova) discursiva tem um peso grande na prova e, mesmo o candidato se saindo bem na prova objetiva, se não se sair bem na discursiva, acaba caindo na classificação”, disse o especialista.

O descanso também é essencial

Além de uma boa avaliação, especialistas também afirmam que o ritmo dos estudos precisa começar a desacelerar e que os candidatos procurem dormir bem. “Com o cérebro muito cansado no dia da prova, a probabilidade do aluno errar questões que sabia é muito maior”, afirma a professora Núbia Oliveira.

Orientam também que os candidatos evitem festas e ocasiões que causem privação de sono nestes últimos dias de preparação. Porém, o professor do Gran Cursos ressalta que passeios controlados, como encontros com amigos e familiares, ajudam na saúde mental do candidato.

“Via de regra é preciso focar na corrida. Porém, uma saída controlada pode ser muito saudável para se reconectar com quem você ama, para se energizar e diminuir um pouco a pressão”, destacou Cambuy.

Do aplicativo

As provas serão aplicadas neste domingo (18/8) em mais de 228 cidades. Aproximadamente 2,1 milhões de candidatos de todo o Brasil concorrem a uma das 6.640 vagas em 21 órgãos federais.

Conforme estipulado no edital, a abertura dos portões está prevista para às 7h30 da manhã e para as 13h da tarde. O encerramento dos portões está previsto para as 8h30 e as 14h00, respetivamente. Os horários seguem o horário de Brasília.

Os participantes deverão permanecer no local da prova em ambos os turnos por pelo menos duas horas. Caso termine antes, o candidato pode aproveitar para revisar as questões. Caso o candidato saia mais cedo, será eliminado da competição.