A responsabilidade social das grandes empresas e do sector privado em geral tem sido praticada de diversas formas, tradicionais ou inovadoras, sempre com base no princípio de acolher especialmente as comunidades mais carenciadas localizadas nas chamadas áreas de influência directa, em regiões onde as empresas atividade gera impactos de alguma forma ou com certa intensidade.
Como resposta ao reconhecimento da necessidade de contribuir para o crescimento social das regiões impactadas, as empresas utilizam ações e programas que buscam o diálogo permanente e com essa abordagem entendem e buscam soluções para as principais dificuldades apontadas nos diagnósticos sociais, que normalmente são aplicados ao longo de lá.
Há algum tempo, e com tendência de modernização das nomenclaturas, em tempos de ESG, onde a transparência se torna uma necessidade em todos os processos, a terminologia mais utilizada hoje para nomear ações sociais em comunidades carentes ou não, passou a ser “Desenvolvimento de Territórios”.
O que é “território”?
Território, para os estudos de geografia, é um conceito a ser pensado e que possui algumas abordagens muito interessantes. Comumente o termo território é definido como um espaço delimitado, com fronteiras definidas e onde existe alguma relação de pertencimento, de propriedade, que pode ser defendida como posse!
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Na verdade, de uma forma muito simples, o território é o espaço de vida dos humanos e como nem todos os humanos têm a capacidade de tornar produtivos e rentáveis os seus espaços de vida, a resposta social vem muitas vezes das empresas, que investem em diversas ações, que promovem o chamado desenvolvimento territorial, abrangendo na maioria das vezes, todas as faixas etárias ali percebidas.
Desenvolvimento de territórios
O desenvolvimento territorial já surge como uma estratégia para melhorar a vida dessas populações locais e com propostas eficientes para resolver os seus problemas.
As chamadas regiões de vulnerabilidade social são as mais privilegiadas nestes casos e naturalmente, enfrentar os problemas mencionados requer estratégias especiais e o mais prático é capacitar as próprias comunidades e adquirir potencial para resolver suas aflições.
Como eu disse, estamos na era ESG (e já falamos sobre o que essa sigla significa em outros posts), e nesse contexto as propostas de desenvolvimento territorial chegam com ações e propostas sustentáveis, estimulando práticas de desenvolvimento, fazendo uso do capital social e recursos humanos existentes nos respectivos territórios.
A grande transformação acontece quando a comunidade entende o seu papel, reconhece as suas capacidades, identifica localmente parceiros, pontos fortes e ativos que juntos promoverão efetivamente melhorias na qualidade de vida nestes territórios.
Então sim, o desenvolvimento territorial sustentável pode ser compreendido, praticado e talvez perene.
Se pensarmos que o território é a base da existência humana, como sugeri acima, a sua organização espacial também é uma ação estratégica e potencializadora para alcançar bons resultados, afinal, os territórios, uma vez identificados, precisam ter suas funções bem definidas através da apropriação e definição das diferentes formas de uso que ali podem ser trabalhadas.
Resultados gerados a partir do desenvolvimento dos territórios de forma sustentável
As comunidades organizadas, com os seus activos fortalecidos, podem definir poderosas frentes de acção, num contexto sustentável, incluindo a erradicação da pobreza, procurando uma educação de qualidade, investindo em técnicas e práticas de agricultura sustentável, respeitando os princípios da diversidade hoje presentes em todos os meios sociais. , garantindo o acesso a bens como água e saneamento básico e, assim, promovendo e garantindo o trabalho e consequentemente o crescimento económico local.
Em muitos locais e diante de realidades diversas, a sociedade também se organiza, visando o bem-estar e a qualidade de vida, mas pelo viés das ações e dos ativos criativos como principal motivador do desenvolvimento local.
Nestes casos, é comum ver nas lideranças locais o dinamismo, a coragem para lidar e utilizar a inovação, a ousadia tecnológica, as ações culturais, os coletivos, as artes, enfim, a criatividade para promover e gerar valor econômico e social.
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Para fazer esses comentários sobre esse tema, leio naturalmente muitos dos inúmeros materiais didáticos que guardo em minhas estantes e em minhas vivências com experiências artísticas e profissionais, que já tive a oportunidade de vivenciar exatamente neste contexto de busca. do desenvolvimento económico, na perspectiva do desenvolvimento territorial como um todo.
Qualquer um pode ser um agente transformador
O que fica é um sentimento de que o desenvolvimento territorial “é o resultado de uma ação coletiva intencional de caráter local, uma forma de regulação territorial” e então concluímos que tudo isso é uma ação associada às culturas, aos planos e instituições locais, aos arranjos produtivos e às práticas sociais presentes.
O desenvolvimento territorial também é um processo progressivo de transformação e pode ser vivenciado por qualquer pessoa, mesmo por quem não faz parte de nenhum programa social da empresa A ou B!
Quer entender como contribuir para o desenvolvimento do território onde está inserido?
Procure manter hábitos comuns e bem simples, como comprar e suprir suas necessidades básicas em lojas do seu bairro ou da sua cidade. Seja comemorar um aniversário ou qualquer outra motivação, contrate os serviços necessários perto de você, certamente encontrará fornecedores que garantem qualidade e pontualidade.
Você vê como todos nós podemos contribuir? A grande ideia é focar na mobilização das comunidades. A transformação local só acontece pelas mãos das próprias comunidades, não há erro.
São estas iniciativas que, quando bem sucedidas, geram visibilidade para comunidades mais inclusivas e exigentes por uma atuação mais eficiente, independentemente da situação social. Para pensar em sustentabilidade temos que pensar em pontualidade, seriedade, eficiência, inclusão e principalmente no protagonismo dos cidadãos, é isso que promoverá mudanças para melhor nos territórios que atuamos.
E para não sair do meu contexto habitual, posso afirmar com segurança que as inúmeras ações culturais, o conhecimento prático dos mais simples e a união das comunidades, promovem de facto os resultados mais significativos.
Isto mostra-nos que a promoção cultural continua a ser um factor potencial de transformação social e económica em diversas frentes.
Sem contar que a atividade turística só não aproveita todo esse movimento, se não quiser, afinal estamos falando da movimentação de uma enorme e variada rede de prestação de serviços, que muito contribuem para a geração de valor acrescentado para as personalidades, para as localidades, para as comunidades, que estão inseridas num infindável número de territórios já desenvolvidos.
Você está animado para fazer a sua parte? Espero que sim.
Até a próxima.
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