O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse, nesta quarta-feira (21/8), que pretende conversar esta semana com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a nomeação do próximo presidente do Banco Central e um cronograma para a nomeação dos diretores da instituição.
O ministro da Fazenda afirmou que aguarda uma conversa entre Lula e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para discutir com ele o tema no Planalto. O Senado é quem examina e aprova ou não as indicações do governo para a direção do Banco Central.
“O presidente decide [sobre nomeação do presidente do BC e quando nomeará os diretores]. Vou conversar com ele esta semana sobre o cronograma”, disse Haddad aos repórteres no Palácio do Planalto. “Ele deveria conversar com Pacheco sobre isso. Mas ainda saberei o resultado da conversa.”
Na terça, Pacheco disse que tomou um café com Lula para discutir o assunto. “Hoje tomei um café com o presidente Lula, discutimos vários assuntos nacionais, e até conversamos sobre o Banco Central. E eu disse a ele, que assim que ele escolher o nome, ele se juntará a nós no Senado para que possamos repassar a ele o cronograma e a expectativa de apreciação na Comissão de Assuntos Econômicos e no Plenário do Senado”, afirmou o parlamentar.
Segundo o presidente do Senado, assim que o presidente Lula indicar o nome para presidir o Banco Central, o Senado tratará o assunto com zelo e cuidado. Segundo o parlamentar, o assunto foi discutido pela manhã, com Lula. “Então obviamente temos senso de responsabilidade e uma vez indicado o nome, vamos exercer todo o zelo e cuidado para avançar no Senado Federal”, disse Pacheco em entrevista coletiva.
Pacheco reforçou o compromisso da Câmara em conduzir o processo de audiência com a devida diligência. “Temos muita vontade de poder realizar esta sabatina aqui no Senado Federal, justamente porque temos que lutar pela estabilidade, pela previsibilidade, principalmente em um tema tão importante como a política monetária, e por uma autoridade tão importante como o do Banco Central, para a estabilidade económica do país”, destacou.
Indicações
O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou não ver obstáculos para aprovar na Câmara uma possível indicação do diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, para a presidência do autoridade. Ele destacou que “não sabe” se Galípolo será o indicado, mas disse “suspeita” que isso aconteça.
“Galípolo é o nome que está em alta, não sei se será ele, não sou eu que escolho”, disse Wagner, em entrevista à GloboNews. Ao ser questionado se o Galípolo seria aprovado no Senado, o parlamentar respondeu: “Não vejo problema, sinceramente não vejo problema”.
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