Trapper Wiu da produtora musical 30praum também responsável pela carreira de Matuê e Teto lançou o segundo álbum de sua carreira vagabundo de luxo. Atualmente, ele tem mais de dez milhões de ouvintes mensais no Spotify e emplacou sucessos como Rainha da sutileza e Problemas de um milionárioque totalizam quase 90 milhões de reproduções. Em entrevista com Correspondênciao cearense fala sobre o processo de produção da nova obra e a chegada do sucesso.
No álbum, Wiu decidiu reunir composições criadas em diferentes fases de sua carreira, seja há três meses ou três anos. O artista decidiu trabalhar no que havia produzido durante sua agitada agenda e agregar novos elementos às criações. Ele descreve o álbum como uma “playlist perfeita para se preparar para uma festa ou tocar no carro com os amigos e cantar alto e bom som”. Definindo o processo como divertido, o músico produz as faixas enquanto viaja. “Depois do meu primeiro álbum, minha vida ficou muito ocupada. Então aproveito o tempo que tenho e gosto de fazer o processo do meu jeito, escrevendo, fazendo beats e produzindo”, afirma Wiu.
No início da carreira musical, o caçador assistia aos shows do Matuê e aproveitou a experiência para aprender como funcionava o processo. “Tudo tem muita magia, envolve um pouco de sorte e muita disciplina também. Às vezes, o talento não é nada sem esforço. Com o tempo, aprendemos essas coisas e como dar o nosso toque”, diz Wiu sobre o que aprendeu durante sua carreira na música. Ele acredita que o melhor do sucesso é conseguir realizar os sonhos que teve quando criança, como comprar equipamentos para aprimorar seu trabalho.
Com influências de forró e reggaeton, vagabundo de luxo é um reflexo dos diversos gostos musicais do artista. “Sou um forte pesquisador musical, então gosto de trazer essa vibe para o que faço. Sinto que faço o tipo de música que gosto.” O ritmo nordestino está presente no disco e, para Wiu, o reggaeton faz parte da vida de Fortaleza. “Estamos na praia, no sol e esse estilo de vida está ligado ao reggaeton. Eu trouxe a vibração tropical para este álbum também.”
Wiu também fala das viagens que fez e se declara realizado com os lugares que conseguiu chegar. “Olha onde minha música me trouxe. Sou um vagabundo de rua que faz rimas. Veja onde estou agora. Fui para Nova York, fui a lugares que só via em filmes. Isso me dá muita bagagem cultural, me faz conhecer histórias de outras pessoas também.”
A história do cantor com Brasília, por exemplo, vem desde o início da carreira. Ao encontrar um celular abandonado entre os pertences do primo, encontrou músicas de artistas de rap da cidade como Tribo da Periferia, Hungria e Pacificadores, que se tornaram inspiração para o cearense. “O mais importante da minha ligação com o DF é que foi o primeiro lugar para onde viajei fora de Fortaleza por causa da música. A primeira vez que entrei em um avião e percebi que poderia ir longe.”
Com o novo projeto Wiu sente que começou do zero novamente e sentiu as mesmas sensações de quando lançou seu primeiro álbum Manual sobre como amar errado. Para o futuro, o artista pretende aprofundar-se no mundo da vagabundo de luxo e revela que ainda há passos a serem dados nesta era da carreira.
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