Kamala Harris ampliou sua vantagem numérica sobre Donald Trump, com o apoio de mulheres e hispânicos, segundo pesquisa Reuters/Ipsos publicada nesta quinta-feira, 29. A consolidação de um eleitorado tradicionalmente democrata, mas que vinha abrindo espaço para o republicano, poderia ajudá-la em corridas decisivas, como Nevada e Arizona, que têm a maior população latina entre os principais estados de batalha.
No quadro geral, Kamala ampliou a vantagem numérica sobre Trump para 45% a 41%, embora o cenário continue de empate técnico, dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais. Na pesquisa Reuters/Ipsos do mês passado, a diferença entre Democratas e Republicanos era de um ponto percentual.
Seu desempenho foi ainda melhor considerando mulheres e latinos. Nessa parcela do eleitorado, ela lidera por 49% a 36% – uma vantagem de 13 pontos percentuais, acima dos nove pontos que tinha entre as mulheres e dos seis pontos que tinha entre os latinos nas últimas pesquisas. Trump, por outro lado, está à frente entre homens e brancos.
Os números refletem a “lua de mel” de Kamala Harris, que aproveita o bom momento da campanha: 73% dos democratas disseram estar mais entusiasmados para votar depois que ela substituiu Joe Biden. Outro sinal deste entusiasmo é que a maioria (52%) afirma ter escolhido Kamala porque a apoiava como candidata, e não apenas para evitar que Trump regressasse à Casa Branca. Quando Biden ainda estava nas urnas, acontecia o contrário.
Ao assumir a campanha, ela conseguiu dinamizar a base democrata e acabar com a liderança do republicano nas pesquisas, mas precisará manter esse ímpeto até novembro e vencer nos estados que realmente decidem as eleições americanas se quiser ser a primeira mulher para chefiar a Câmara. Branco.
Nos sete estados onde as últimas eleições foram mais disputadas (Arizona, Carolina do Norte, Geórgia, Michigan, Nevada, Pensilvânia e Wisconsin) a sondagem Reuters/Ipsos deu vantagem a Donald Trump, com 45% das intenções de voto, acima dos 43% dos eleitores . Kamala Harris.
Outra boa notícia que a pesquisa indica para o republicano é que 45% dos entrevistados disseram confiar mais nele para liderar a economia americana. Este é um dos pontos centrais da sua campanha, que culpa o governo Biden-Kamala pela inflação, afirmando que “as coisas eram mais acessíveis sob Trump”. Em comparação, 36% acreditam que a política económica democrática é melhor.
Já no caso do aborto, o placar é favorável a Kamala (47% a 31%). Isso se tornou um problema para Trump, que formou a maioria conservadora na Suprema Corte para reverter Roe versus Wade, entendimento que vigorava no país há cinco décadas.
Na esperança de mobilizar a sua base, a campanha democrata procura atribuir ao seu adversário as leis restritivas e, em alguns casos, draconianas que foram aprovadas em estados mais conservadores desde então. No caso do Texas, explorado durante a Convenção Democrata, um médico que realiza um aborto pode pegar até 99 anos de prisão, além de perder a licença para exercer sua profissão.
Na pesquisa, 41% dos entrevistados disseram estar preocupados com a possibilidade de o próximo presidente proibir o aborto em nível nacional. Kamala Harris acusa o seu adversário de pretender fazê-lo, embora Trump afirme que pretende manter a decisão sob a responsabilidade dos Estados. Entre os eleitores democratas, esse número é ainda maior: 70% expressaram preocupação com a proibição a nível nacional. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)
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