O asteróide Apófis, em homenagem ao deus egípcio do caos, tem sido um dos corpos celestes mais observados nos últimos anos. A passagem relativamente próxima da Terra em 2029 gera grandes expectativas na comunidade científica e, claro, algumas preocupações. Mas e se, antes desta tão esperada abordagem, o Apophis sofresse um impacto pequeno, mas significativo? Um novo estudo publicado em O Jornal de Ciência Planetária se aprofunda no assunto, analisando as chances de um encontro cósmico desviar a trajetória do asteroide e colocar a Terra em risco.
Quando os cientistas descobriram o Apophis em 2004, as observações colocaram-no brevemente no nível 4 na escala de risco de impacto de Turim. A tabela indica que 0 é a probabilidade de impacto ser zero ou próximo disso. 10 significa “uma certa colisão, capaz de causar uma catástrofe climática global que poderia ameaçar o futuro da civilização como a conhecemos, seja impactando a terra ou o oceano”.
Embora o nível 4 possa parecer baixo, é o nível mais alto de qualquer objeto descoberto desde que a Agência Espacial dos Estados Unidos (NASA) começou a monitorar Objetos Próximos à Terra (NEOs) potencialmente perigosos. Portanto, os astrônomos estão monitorando o asteroide de perto.
Pesquisa do astrônomo canadense Paul Wiegertpublicado na semana passada, modela então a possibilidade de um pequeno asteroide colidir com o Apophis, alterando sua velocidade e, consequentemente, sua trajetória.
Estimando possíveis impactos com pedregulhos de diversos tipos e tamanhos existentes no sistema solar, o cientista chegou à conclusão de que a probabilidade de um impacto capaz de desviar significativamente o asteroide de seu curso atual é extremamente baixa, menos de uma em um milhão. Mesmo um impacto que possa alterar a distância de aproximação da Terra em 2029 tem uma probabilidade ainda menor, menos de uma em mil milhões. Espera-se que o Apophis passe relativamente perto da Terra em 2036 e 2068.
Concluindo, o cientista alerta que as chances de não haver colisão “são muito boas, embora tornem o risco de impacto um pouco maior do que pensávamos anteriormente”. “O monitoramento constante do Apophis é essencial para garantir a segurança do nosso planeta”, finaliza Paul Wiegert.
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