Drex – moeda digital desenvolvida pelo Banco Central do Brasil (BC) – caminha para uma nova fase de testes, antes da implementação definitiva. Na segunda etapa do projeto, os desenvolvedores começam a testar a implementação de serviços financeiros por meio de contratos inteligentes, que são gerados e controlados pelas empresas que participam do piloto real digital.
A novidade anunciada pelo município nesta quarta-feira (9/4) é a seleção de 13 casos de uso para o desenvolvimento das funcionalidades previstas para a nova fase de testes. A lista foi elaborada em conjunto com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que estudou, no total, 42 processos enviados de empresas e consórcios que fazem parte do programa de testes.
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Confira os temas selecionados (consórcios participantes):
1. Cessão de recebíveis (ABC e Inter);
2. Créditos garantidos em CDB (BB, Bradesco e Itaú);
3. Crédito garantido por títulos públicos (ABBC, ABC e MB);
4. Financiamento de operações de comércio internacional [Trade Finance]: (Inter);
5. Otimização do mercado de câmbio (XP-Visa e NuBank);
6. Pool de liquidez para negociação de títulos públicos (ABC, Inter e MB);
7. Operações com Cédulas de Crédito Bancário (ABBC);
8. Transações com ativos do agronegócio [compete à CVM] (TecBan, MB e XP-Visa);
9. Transações com ativos em redes públicas (MB);
10. Operações de automóveis (B3, BV e Santander);
11. Transações com créditos CBIO e descarbonização (Santander);
12. Transações de debêntures [compete à CVM] (B3, BTG e Santander);
13. Operações com imóveis (BB, Caixa e SFCoop).
O BC informou que a nova etapa deverá começar nas próximas semanas. Estão previstos debates entre reguladores e participantes sobre cada um dos 13 temas a desenvolver nesta fase. Também serão discutidas estratégias de implementação, governança e oferta de novos serviços, além das soluções de privacidade que poderão ser utilizadas.
Atualmente 16 consórcios ou empresas fazem parte do piloto real digital, no qual estão envolvidos em todas as discussões apresentadas sobre o tema e o funcionamento da futura plataforma. Novas entidades poderão aderir ao projeto até ao final do terceiro trimestre de 2024, altura em que começarão a testar a implementação de contratos inteligentes, que deverá terminar até junho de 2025.
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