O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, participou do CB.Power — uma parceria entre o Correspondência e o TV Brasília — nesta quarta-feira (09/04), e destacou a necessidade de adequação das políticas públicas estaduais a uma realidade onde eventos climáticos extremos são cada vez mais comuns. Juntamente com as Nações Unidas, o TCU preside a Organização Internacional das Instituições Superiores de Auditoria (Intosai), que tem como objetivo monitorar e promover o combate às mudanças climáticas. Dantas argumentou que as políticas públicas precisam ser mais eficientes e rápidas, porque os extremos climáticos tornaram-se o novo normal.
“Para aqueles que negavam as alterações climáticas, estamos agora a viver um drama humano que já não permite que estas pessoas neguem que as ações do homem levaram a este caos climático, em que apenas medidas muito intensas e muito rápidas nos permitirão aliviar o próximo gerações. O mundo vive um momento de extremos climáticos, ou seja, o que era extremo agora é normal. Então, precisamos de políticas públicas voltadas para esse novo normal. E o papel do TCU é também monitorar a eficiência das políticas públicas”, aponta Dantas.
Segundo o presidente, o principal objectivo da entidade Intosai é desenvolver um método de combate às alterações climáticas que englobe os 195 países participantes. Como presidente da entidade, o Brasil desenvolveu um aplicativo que permite o monitoramento transparente das políticas que os governos de diversos países têm implementado para reduzir os efeitos das mudanças climáticas.
“Desenvolvemos uma metodologia que faz sentido para todos os países, que chamamos de Climate Scanner, que foi estruturada em torno de três eixos principais: políticas públicas, financiamento e governança. A função do Scanner é entender as estruturas, planos e investimentos relacionados às questões climáticas de cada país”, explica.
Bruno Dantas destacou o sucesso do programa, que já conseguiu a adesão de 137 países dos 195 Intosai presentes, e diz que o Climate Scanner, pela sua transparência, é uma forma de integração da população nas medidas governamentais.
“O Climate Scanner é uma ferramenta de transparência, por isso permite que os cidadãos vejam o que o seu governo está a fazer para reduzir as alterações climáticas. Investimos fortemente na participação popular, ou seja, na sociedade de cada país que exigirá melhorias. O que queremos é adotar a cidadania de cada um desses países como instrumentos para responsabilizar os seus governos”, afirma.
Confira a entrevista completa
*Estagiário sob supervisão de Pedro Grigori
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