No Dia Nacional do Cerrado, 11 de setembro, aconteceu a primeira reunião de escuta dos reitores das universidades brasileiras sobre a proposta de criação do Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento Sustentável do Cerrado.
O cerrado, presente em 11 estados brasileiros, ocupa 25% do território nacional e é o segundo maior bioma nacional. A professora Mercedes Bustamante, assessora do CCT, destacou que “é preciso avançar em estratégias de inteligência territorial e financeira para frear o desmatamento e indicar estratégias adequadas de restauração. Também precisamos avaliar e utilizar os múltiplos processos e contribuições naturais do cerrado para gerar novas políticas de desenvolvimento que não perpetuem modelos predatórios. Por fim, temos que entender como manter a resiliência do bioma diante das mudanças climáticas”, concluiu.
A criação do instituto visa fortalecer a busca por soluções científicas e tecnológicas para o desenvolvimento sustentável dessas regiões, além de promover a preservação, conservação e recuperação do meio ambiente e reforçar a autoridade climática sobre o cerrado. Os reitores se comprometeram a retornar aos seus estados, consultar suas comunidades acadêmicas e estruturar uma proposta detalhada ao MCTI.
Para Mercedes Bustamante, é necessário fortalecer as instituições de ensino e pesquisa que atuam no cerrado, por meio da interação entre grupos consolidados e emergentes. “Nesse sentido, um instituto nacional do cerrado seria um catalisador e organizador de comunidades científicas com a sociedade civil e tomadores de decisão”, explicou.
O encontro foi coordenado por Denise Carvalho, secretária-executiva-chefe do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT), designada pela ministra Luciana Santos como ponto focal desta agenda no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
Denise Carvalho destacou que o MCTI está comprometido com a causa e anunciou o lançamento do edital Pró-Infra, previsto para 8 de outubro de 2024, para apoiar os Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. (FNDCT). Este edital, com apoio de cinco anos para estudos sobre biomas, permitirá que grupos de pesquisa articulem propostas robustas para o desenvolvimento sustentável do cerrado.
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