O prefeito Ricardo Nunes (MDB), que busca a recondução ao cargo, voltou a liderar a disputa eleitoral em São Paulo, com 27%, segundo pesquisa DataFolha divulgada ontem. Guilherme Boulos (PSOL), com 25%, está em empate técnico. A outra novidade da pesquisa é a queda de Pablo Marçal (PRTB), que tem 19%. Publicidade gratuita em rádio e televisão, a entrada na campanha do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e do pastor Silas Malafaia, além dos esforços do ex-presidente Jair Bolsonaro para conseguir que seus eleitores apoiassem o prefeito, em vez de Marçal.
Duas semanas de tempo eleitoral gratuito na rádio e na televisão, que continua a ser um factor decisivo nas eleições, influenciaram estes resultados, apesar da força das redes sociais. Todos os marqueteiros procuram agora combinar os dois meios de comunicação na campanha eleitoral, o que de certa forma desacelerou a ascensão eleitoral de Marçal. O influenciador tem milhões de seguidores nas redes sociais, mas tem pouco tempo de TV e rádio e perdeu a força do X, cujo acesso foi proibido no Brasil. Nunes tem 65% do seu tempo disponível para publicidade gratuita, devido à ampla coligação de partidos que o apoiam.
Nunes ficou em terceiro na disputa, com 19%, enquanto Boulos ficou com 23% e Marçal, 21%. Na semana passada, o DataFolha já havia detectado a recuperação de Nunes (22%), empatado com Marçal (22%). Boulos, com 23%, ainda estava um pouco à frente de ambos. Foi uma situação de triplo empate técnico. Tabata Amaral (PSB) oscilou de 9% a 8%; José Luiz Datena (PSDB), de 7% para 6%. No terceiro pelotão estão Marina Helena (Novo), com 3%, além de Beto Haddad (DC) e Ricardo Senese (UP), com 1%. O resto não marcou. 7% declararam voto nulo; os indecisos são 4%.
A eleição em São Paulo, cidade mais importante do país, está no radar de políticos, analistas e da opinião pública de todo o país. O surgimento do influenciador e treinador Pedro Marçal, com uma narrativa agressiva e de extrema direita, atraiu muita atenção nacional. De certa forma, eleições em capitais estratégicas para a política nacional, como o Rio de Janeiro, com liderança absoluta do prefeito Eduardo Paes, e Recife (PE), onde o prefeito João Campos tem uma liderança ainda mais frouxa, fazem com que a capital São Paulo tenha o maioria das eleições “nacionalizadas”.
A disputa é vista como um laboratório das tendências que aparecerão nas eleições de 2026, principalmente para Presidente da República. A pesquisa mostra que a polarização esquerda versus direita, que seria liderada por petistas e pela extrema direita, é muito mitigada na maioria das grandes cidades. Em onze capitais, a eleição deve ser decidida em primeiro turno. São favoritos os seguintes candidatos: Boa Vista (RR), Arthur H (MDB); João Pessoa (PB), Cícero Lucena (PP); Macapa (AP). Dr. Furlan (MDB); Maceió (AL), JHC (PP); Palmas (TO), Janad Valcari (PL); Recife (PE), João Campos (PSB); Rio (RJ); Salvador (BA), Bruno Reis |(União); São Luís (MA), Eduardo Braide (PSD); Teresina (PI), Fábio Novo (PT); e Vitória (ES), Lorenzo Pasolini (Republicanos).
Laboratório eleitoral
Mesmo assim, São Paulo continua sendo o grande laboratório. Na pesquisa espontânea, Nunes oscilou para cima, de 10% para 14%. Boulos segue na frente, passando de 19% para 20%, e Marçal estagnou: em 14%, ante 15%. Pode-se dizer que estas são as parcelas dos eleitores mais definidas política e ideologicamente. Estes são os candidatos de esquerda, centro-direita e extrema-direita com maior densidade eleitoral, respetivamente.
O fenômeno mais interessante é o distanciamento de grande parte dos eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro do candidato que ele apoia, Ricardo Nunes, justamente por ser um político centrista. O que isso poderá significar para as eleições de 2026, com Bolsonaro inelegível, independentemente de quem vencer as eleições? Essa é a pergunta na mente de todos.
Do ponto de vista social também há coisas interessantes: Nunes é o preferido dos mais pobres (34%), muito provavelmente pelas conquistas da sua gestão e pelo peso da máquina administrativa que comanda: 31% dos eleitores consideram o seu administração é boa ou excelente e 45% regular, o que reflecte também a propaganda eleitoral na rádio e na televisão. Essa parcela da população costuma ser protagonista do imponderável nas eleições. Neste universo, Boulos tem 21% e Marçal, 13%. Isso também explica a vantagem de Nunes nas simulações de segundo turno.
Boulos ainda espera avançar na base eleitoral do presidente Lula, já que até agora só alcançou 48% desses eleitores. Espera-se que isso aconteça se Lula entrar seriamente em sua campanha. Nunes, porém, recuperou uma parcela dos eleitores de Bolsonaro (39%), enquanto Marçal mantém 39%. Com a eleição em frangalhos, a pesquisa aponta para um segundo turno de Nunes contra Boulos, com vantagem para o primeiro, mas Marçal não morreu.
Fora do Vale
Sobre a nota intitulada Controle da Vale, publicada ontem, sobre a disputa de bastidores pelo controle do departamento jurídico da empresa, os advogados Luís Fernando Franceschini e Marcos Oliveira esclarecem que “não têm envolvimento direto com a Vale nem influenciam posições em a administração da corporação.
Recuperação de Nunes deixa Boulos em segundo lugar O prefeito Ricardo Nunes (MDB), que busca sua recondução ao cargo, voltou a liderar a disputa eleitoral em São Paulo, com 27%, segundo pesquisa DataFolha divulgada ontem.Guilherme Boulos (PSOL) , com 25%, está em empate técnico. Outra novidade na pesquisa é a queda de Pablo Marçal (PRTB), que tem 19%. Publicidade gratuita em rádio e televisão, a entrada na campanha do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e do pastor Silas Malafaia, além dos esforços do ex-presidente Jair Bolsonaro para conseguir que seus eleitores apoiassem o prefeito, no lugar de Marçal. Duas semanas de tempo eleitoral gratuito na rádio e na televisão, que continua a ser um factor decisivo nas eleições, influenciaram estes resultados, apesar da força das redes sociais. Todos os marqueteiros procuram agora combinar os dois meios de comunicação na campanha eleitoral, o que de certa forma desacelerou a ascensão eleitoral de Marçal. A influenciadora tem milhões de seguidores nas redes, mas tem pouco tempo de TV e rádio e perdeu a força do X, cujo acesso foi proibido no Brasil. Nunes tem 65% do tempo disponível em publicidade gratuita, devido à ampla coligação de partidos que o apoiam. Nunes ficou em terceiro na disputa, com 19%, enquanto Boulos ficou com 23% e Marçal, 21%. Na semana passada, o DataFolha já havia detectado a recuperação de Nunes (22%), empatado com Marçal (22%). Boulos, com 23%, ainda estava um pouco à frente de ambos. Foi uma situação de triplo empate técnico. Tabata Amaral (PSB) oscilou de 9% a 8%; José Luiz Datena (PSDB), de 7% para 6%. No terceiro pelotão estão Marina Helena (Novo), com 3%, além de Beto Haddad (DC) e Ricardo Senese (UP), com 1%. O resto não marcou. 7% declararam voto nulo; 4% estavam indecisos. A eleição em São Paulo, cidade mais importante do país, está no radar de políticos, analistas e da opinião pública de todo o país. O surgimento do influenciador e treinador Pedro Marçal, com uma narrativa agressiva e de extrema direita, atraiu muita atenção nacional. De certa forma, eleições em capitais estratégicas para a política nacional, como o Rio de Janeiro, com liderança absoluta do prefeito Eduardo Paes, e Recife (PE), onde o prefeito João Campos tem uma liderança ainda mais frouxa, fazem com que a capital paulista tenha as eleições mais “nacionalizadas”. A disputa é vista como um laboratório das tendências que aparecerão nas eleições de 2026, principalmente para Presidente da República. A pesquisa mostra que a polarização esquerda versus direita, que seria liderada por petistas e pela extrema direita, é muito mitigada na maioria das grandes cidades. Em onze capitais, a eleição deve ser decidida em primeiro turno. São favoritos os seguintes candidatos: Boa Vista (RR), Arthur H (MDB); João Pessoa (PB), Cícero Lucena (PP); Macapa (AP). Dr. Furlan (MDB); Maceió (AL), JHC (PP); Palmas (TO), Janad Valcari (PL); Recife (PE), João Campos (PSB); Rio (RJ); Salvador (BA), Bruno Reis |(União); São Luís (MA), Eduardo Braide (PSD); Teresina (PI), Fábio Novo (PT); e Vitória (ES), Lorenzo Pasolini (Republicanos). Laboratório eleitoral Mesmo assim, São Paulo continua sendo o grande laboratório. Na pesquisa espontânea, Nunes oscilou para cima, de 10% para 14%. Boulos segue na frente, passando de 19% para 20%, e Marçal estagnou: em 14%, ante 15%. Pode-se dizer que estas são as parcelas dos eleitores mais definidas política e ideologicamente. Estes são os candidatos de esquerda, centro-direita e extrema-direita com maior densidade eleitoral, respetivamente. O fenômeno mais interessante é o distanciamento de grande parte dos eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro do candidato que ele apoia, Ricardo Nunes, justamente por ser um político centrista. O que isso poderá significar para as eleições de 2026, com Bolsonaro inelegível, independentemente de quem vencer as eleições? Essa é a pergunta na mente de todos. Do ponto de vista social também há coisas interessantes: Nunes é o preferido dos mais pobres (34%), muito provavelmente pelas conquistas da sua gestão e pelo peso da máquina administrativa que comanda: 31% dos eleitores consideram o seu a gestão é boa ou excelente e 45% regular, o que reflecte também a propaganda eleitoral na rádio e na televisão. Essa parcela da população costuma ser protagonista do imponderável nas eleições. Neste universo, Boulos tem 21% e Marçal, 13%. Isso também explica a vantagem de Nunes nas simulações do segundo turno. Boulos ainda tem esperança de avançar na base eleitoral do presidente Lula, pois até agora só alcançou 48% desses eleitores. Espera-se que isso aconteça se Lula entrar seriamente em sua campanha. Nunes, porém, recuperou uma parcela dos eleitores de Bolsonaro (39%), enquanto Marçal mantém 39%. Com a eleição em frangalhos, a pesquisa aponta para um segundo turno de Nunes contra Boulos, com vantagem para o primeiro, mas Marçal não morreu. empresa, os advogados Luís Fernando Franceschini e Marcos Oliveira esclarecem que “não têm envolvimento direto com a Vale nem influenciam cargos na administração da corporação.
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