Morreu na madrugada deste domingo (15/9) o jornalista João Bosco Martins Salles, aos 69 anos, ex-editor-geral do Estado de Minas. João, como era carinhosamente chamado por amigos e colegas de profissão, estava internado há cerca de 20 dias na UTI do Hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte, em decorrência de uma pneumonia.
João Bosco juntou-se ao Estado de Minas em 1976, após se formar em Comunicação. Foi trabalhar na Revista, permanecendo até 1978. Depois foi para a Espanha, onde fez intercâmbio de jornalismo. Em 1981, retornou ao Brasil e foi trabalhar na Editorial Polícia, formando equipe com Arnaldo Viana, Marcos Andrade, Vargas Vilaça, João Gabriel, Joni Bezerra e Francisco Santana Rezende.
E foi como repórter policial que ganhou o prêmio Esso Regional de Jornalismo, com sua reportagem sobre os trabalhadores do couro mato-grossenses que traficavam couro de jacaré. João Bosco acompanhou durante dias uma equipe da Polícia Federal nas investigações.
Da Editorial Polícia, João Bosco passou para a Editorial Política, onde trabalhou inicialmente como repórter, tendo coberto grandes coberturas, como a morte de Tancredo Neves e a posse de Fernando Collor de Mello. Também foi autor de denúncias contra o governo Newton Cardoso.
Em 1990 foi promovido a editor de Política e, em 1992, tornou-se editor-geral do Estado de Minas. Além disso, no início da carreira, atuou na assessoria de imprensa da Secretaria de Obras do Estado.
João Bosco era uma pessoa que adorava ler, cinema, pescar, sempre com os amigos.
Memórias
Os colaboradores de João Bosco lamentaram a sua morte. “Além da excelência do seu trabalho como repórter e editor premiado, João Bosco tinha outra característica que o destacou: a generosidade para com colegas de diferentes gerações, origens e formações. A voz grave amplificou o cuidado e o carinho de um coração imenso”, destaca o Diretor Editorial da Estado de MinasCarlos Marcelo Carvalho.
“Uma perda lamentável. Um chefe calmo. Colega de trabalho extremamente experiente e com ótima conversa. E, acima de tudo, um excelente companheiro dentro e fora da redação”, lembra o ex-editor do Estado de Minas Ney Soares Filho.
“O jornalismo perde muito com a morte de João Bosco. Ele era uma das pessoas mais inteligentes, mais cultas que já conheci. amigo maravilhoso Ele estava feliz, fez tudo que quis na vida, estava cheio de amigos. Nossos amigos estão todos arrasados”, disse o amigo Mário Tamm.
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