As alterações climáticas representam um grande desafio global e a corrida à descarbonização ganha impulso todos os dias. O hidrogênio verde é visto como um dos protagonistas da transição energética e o Brasil, que já possui posição de destaque na produção de fontes renováveis, pode se consolidar como um dos grandes exportadores deste combustível.
O Nordeste é reconhecido pela liderança na produção de energia solar e eólica e dá um passo decisivo para se consolidar como referência na produção do combustível. E, olhando para esse cenário, o Banco do Nordeste (BNB) tem trabalhado com governos e setor privado para desenvolver a cadeia produtiva de gases renováveis na região.
“Atualmente, a região lidera a expansão da energia renovável brasileira, concentrando cerca de 80% dos investimentos em energia eólica e solar. Com isso, a região também tem grande potencial para desenvolver a cadeia do hidrogênio verde, pois depende da produção local de hidrogénio mais barato. energia renovável, além da localização estratégica, próxima à Europa, leste dos Estados Unidos e Panamá, abrindo possibilidades para exportações”, destacou o diretor de Planejamento do BNB, Aldemir Freire.
O hidrogênio pode ser utilizado não apenas como combustível no setor de transportes, mas também como matéria-prima em diversos processos industriais para a produção de diversas substâncias, como fertilizantes. O hidrogénio verde é uma opção para substituir os combustíveis fósseis. O termo “verde” refere-se à sua baixa pegada de carbono, uma vez que a eletricidade utilizada para produzi-lo é obtida através de fontes renováveis.
Investimentos
Segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o país tem um grande potencial para produzir e exportar este recurso, o que o coloca numa posição estratégica nos planos de descarbonização da Europa. Desde 2021, foram anunciados 131 projetos de grande escala, com investimentos de 500 mil milhões de dólares até 2030.
Em julho deste ano, o Congresso Nacional aprovou o marco legal do hidrogênio verde, que estabelece diretrizes para produção, transporte e utilização do combustível. Segundo Freire, o país já superou o desafio regulatório, agora o obstáculo é alavancar os investimentos. “A fase que estamos no movimento do hidrogênio verde no país ainda é a fase de estruturação do projeto”, pontuou o executivo.
“Alguns estados, como Ceará e Rio Grande do Norte, já estão em fase de licenciamento ambiental e modelagem, para garantir viabilidade financeira. Então, o primeiro grande desafio é o de mercado, de atração de investimentos, e estamos prontos para agir nessa área”, exemplificou Freire.
O Banco do Nordeste também estabeleceu parcerias com bancos multilaterais como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), além do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para atuar como “repasse” de financiamento para impulsionar o segmento . “Apostamos que a região tem todas as possibilidades de se tornar um pólo brasileiro da indústria verde”, enfatizou o diretor.
Para aprofundar o tema, acontecerá na próxima semana em Brasília o evento “Hidrogênio Verde: o combustível do futuro”, realizado pelo Instituto Cultura em Movimento, com patrocínio do Banco do Nordeste e do Governo Federal; apoio da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra); e suporte de comunicação de Correio Braziliense. O encontro reunirá autoridades, entidades do sector produtivo e especialistas, num modelo de debate, para abordar as potencialidades e desafios para a escalada da produção de gás no país.
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