Artur Monteiro*
O rapper americano Ashnikko convocou a cantora e estilista paulista Mia Badgyal para abrir os shows da turnê WeedKiller no Brasil. As apresentações serão em São Paulo e no Rio de Janeiro nos dias 8 e 9 de outubro, respectivamente. Mia Badgyal fala com Correspondência sobre o processo artístico, representação e alguns novos desenvolvimentos de carreira. Ingressos disponíveis no site Eventim a partir de R$ 180, meia.
A cena underground é diversificada e traz consigo pessoas muito fiéis a subculturas que o atravessa. Qual foi sua maior influência como cantora e quais são suas referências estéticas?
A cultura latina sempre foi meu guia para a criação de minha estética musical e artística. Me inspiro muito na realidade que vivo, sendo um artista nascido e radicado na zona leste de São Paulo, sempre presente onde a música eletrônica brasileira se movimenta.
A recente notoriedade dos cantores transgêneros deu outro colorido à música brasileira e parece abrir cada vez mais portas para as gerações seguintes. Para você, qual é a maior responsabilidade como artista e como deseja influenciar novos cantores que seguem o mesmo caminho musical que você?
Quero que mulheres trans como eu tenham cada vez mais a possibilidade de transformar suas vidas através da arte e mostrar que não temos limites para alcançar nossos sonhos, sejam eles grandes ou pequenos. Eu só precisava dar o primeiro passo para as coisas acontecerem. A consistência do trabalho também foi algo que certamente fez diferença na nossa jornada.
Seus fãs podem contar com sua atuação com Ashnikko?
Seria incrível poder colaborar com Ashnikko em algum momento, com certeza seria muito importante para mim. Já estou muito feliz e honrado em abrir sua turnê aqui no Brasil durante sua visita à América Latina
O show de abertura da turnê do Ashnikko terá músicas novas?
Estou preparando algumas surpresas para esse show mas ainda não posso falar muito, quero apresentar algumas músicas que estou produzindo para meu próximo EP. Então, definitivamente também estou ansioso para ver como o público reagirá.
Você ainda fica nervoso quando sobe no palco? O que o trouxe à música como forma de expressão? Chegou primeiro ou a moda chegou primeiro?
Estou sempre nervoso independente de onde seja meu programa, não é um nervosismo ruim, sabe? Estou muito animado para tocar minhas músicas e ver como as pessoas reagem. A cada show eu descubro novas maneiras de me conectar com o público e tem sido muito divertido.
Qual é a maior dificuldade em ser artista hoje? Você é um multiartista, trabalha com diversas mídias. Sobre qual deles você se sente mais autoritário ou tranquilo ao apresentar um novo trabalho?
Como artista independente sinto que tenho que estar sempre realizando diversas atividades para poder me sustentar, produzir música é muito caro e quando colocamos na balança sempre pesa mais para quem não tem apoio de uma grande gravadora, investidores, grandes empresários e o básico para manter todo o trabalho que está tendo oportunidades e uma agenda de shows. Somos nós por nós, onde pago o meu? subexistência Tenho que pagar para fazer minha arte, essa é minha jornada até agora mas espero mudar um dia.
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