Após o Senado aprovar confortavelmente o nome do futuro presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, o governo deve agora indicar outros três diretores para a autoridade monetária. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que os nomes dos indicados deverão ser levados em breve ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A expectativa é que a reunião do conselho ocorra em novembro.
As próximas diretorias vagas no BC são as de Carolina de Assis Barros (Relacionamentos, Cidadania e Supervisão de Conduta) e Otávio Damaso (Fiscalização), além de Política Monetária, atualmente ocupada por Galípolo.
Haddad afirmou ainda que há intenção do governo de indicar mulheres para novos diretores. “Sim, estamos preocupados com a questão de gênero no BC. Vamos, primeiro, submeter os nomes ao presidente e depois levar as indicações ao senador Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, para que ele marque uma data com a CAE (Comissão dos Assuntos Económicos) e depois ao plenário”, explicou ontem o ministro aos jornalistas.
Com os novos nomes, sete dos oito diretores —mais o presidente do município — serão indicados por Lula. Os mandatos duram quatro anos. O ministro das Finanças também comemorou a aprovação do Galípolo que, apesar de não ser uma surpresa, foi considerada um teste político ao nome assumido pelo governo.
Autonomia BC
Esta será a primeira mudança de comando do BC na era da autonomia operacional, decretada em 2021. Para Haddad, o sucesso da audiência e a aprovação com ampla margem demonstram maturidade institucional. “Acho que a maturidade com que foi feita a audiência e a votação, muito expressiva, foi muito saudável. Acho que é um sinal de que as coisas estão indo bem institucionalmente”.
O novo presidente do Banco Central, que tomará posse em 2025, teve a maior votação para a presidência da autoridade monetária desde que Chico Lopes foi nomeado por Fernando Henrique Cardoso, em 1999. Galípolo teve 66 votos a favor e cinco contra. No caso de Lopes, foram 67 votos a favor e três contra.
O indicado de Lula substituirá Roberto Campos Neto, que está no comando do BC desde 28 de fevereiro de 2019. Indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), recebeu críticas do governo Lula, principalmente pelo alto nível dos recursos básicos da economia. taxa (Selic).
Questionado se o governo deixaria de criticar o Banco Central com a aprovação de Galípolo, Haddad disse que tem mantido uma “relação sempre muito técnica” com a instituição. “O Tesouro e o BC falam tecnicamente sobre esse tema, e nunca faltou respeito de nenhum dos lados. Eles têm as considerações deles, têm as nossas. Mas tudo segue como em qualquer outro lugar do mundo”, completou o ministro.
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