Washington Olivetto, ícone da publicidade brasileira falecido neste domingo, aos 73 anos, era um grande torcedor do Corinthians. O publicitário tornou-se vice-presidente de marketing do clube e foi um dos fundadores do movimento Democracia Corinthiana.
Olivetto assumiu a função no Corinthians quando a função ainda não era difundida no futebol brasileiro, no início da década de 1980. Sua participação na criação da Democracia Corinthiana buscou reiterar a imagem da instituição como “clube de todos”. O movimento foi liderado pelos próprios jogadores, especialmente Casagrande, Sócrates e Wladimir, que tomaram decisões internas com votos entre os atletas.
Em 2013, Olivetto recebeu uma homenagem da escola de samba Gaviões da Fiel. O tema do desfile escolar daquele ano foi a história da publicidade brasileira.
“Nos últimos anos, muita coisa aconteceu ao futebol: ganhou a conotação de primo-irmão da cultura pop. De repente, e através dos europeus, as estrelas do futebol começam a ser implantadas com as suas estrelas pop, números semelhantes aos da NBA. Ronaldinho ou um Beckham é visto semanalmente no mundo por mais gente do que Bono em toda uma turnê do U2″, analisou a participação de grandes marcas no futebol, quando Estadãoàs vésperas da Copa do Mundo de 2006.
“O futebol é o esporte mais misto do mundo. Não só por causa de cada atleta, mas pela mistura de competição, de contato físico. Essa mistura democratiza e recria a beleza. , Tudo isto se torna um novo sinal de beleza. O futebol permite que você seja tão bonito quanto David Beckham ou Tévez”, disse naquela entrevista.
O Corinthians lamentou, em nota, a morte do publicitário. “Um dos ícones da publicidade, Olivetto herdou do tio Armando a paixão pelo Corinthians. O Corinthians se solidariza com a família neste momento de dor”, diz trecho do texto.
Entre as obras criadas por Olivetto, dois livros abordam o clube. Em “Corinthians x Outros”, ele conta partidas fictícias contra times formados por torcedores de outros clubes, como Santos de Fausto Silva, Palmeiras de José Serra, São Paulo de Ricardo Kotscho, Fluminense de Jô Soares e Flamengo de Jorge Ben Jor.
Em “Corinthians – É Preto no Branco”, ele conta a história do clube como se explicasse sua paixão pelo Corinthians a um colega norte-americano. A obra também é assinada pelo jornalista corintiano Nirlando Beirão.
Olivetto passou quase cinco meses internado na Copa Star, no Rio de Janeiro. Foi o hospital quem confirmou a morte do publicitário neste domingo e afirmou não ter autorização da família para divulgar mais detalhes.
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