O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), trocaram farpas nas redes sociais neste domingo, em meio a um corte de energia que afeta clientes da concessionária Enel.
Ainda no sábado, 12, Ricardo Nunes criticou o governo federal, dizendo que haveria “descaso após descaso com a população paulista. Segundo ele, “milhares de pessoas estão sofrendo e sendo afetadas pelo desserviço da Enel, enquanto o governo federal o governo insiste em manter o contrato com esta empresa ineficiente.”
Neste domingo, Nunes mirou direto no ministro Alexandre Silveira. “É lamentável! No dia do apagão, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, conversou durante evento com o diretor da Enel, em Roma, na Itália, sobre a possibilidade de renovação dos contratos da Enel no Brasil. São Paulo não merecem que a Enel continue prestando seus serviços aqui”, criticou.
Alexandre Silveira também reagiu neste domingo. “De olho no legado eleitoral de Pablo Marçal, @ricardo_nunessp mostra-se um excelente aprendiz de delitos, ao espalhar notícias falsas. A verdade é que participei de um fórum de debate na Itália com a presença de vários empresários e autoridades brasileiras e italianas “, rebateu o ministro.
Alexandre Silveira afirmou que “não houve discussão sobre a renovação da concessão da Enel e que “isso não está em cima da mesa, pois o contrato, que os aliados do autarca assinaram, vai até 2028”.
O ministro também criticou Nunes pela gestão da poda de árvores na cidade, o que também foi enfatizado por Guilherme Boulos (PSOL), adversário do Emedebista nas eleições. “As árvores em SP que caíram nas redes elétricas também são de responsabilidade do governo federal? O que a Aneel, órgão ocupado por indicados de Bolsonaro, está fazendo é não dar continuidade ao processo de caducidade que relatei meses atrás?”, questionou. . o ministro, que acrescentou: “Prefeito, ainda dá tempo de podar as árvores, antes que chegue de vez o período das chuvas”.
Os efeitos da chuva de sexta-feira, que deixou milhares de paulistanos sem luz neste domingo, viraram tema de campanha, com Boulos e Nunes trocando farpas e visitando locais afetados.
Como mostra o Estadão, a pressão para acabar com a concessão da Enel, empresa que opera o serviço elétrico na capital paulista e região metropolitana, reuniu o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), o governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e até o Ministério de Minas e Energia, do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em meio ao apagão que atinge a capital paulista e chega ao terceiro dia neste domingo, 13, com 900 mil imóveis ainda sem energia elétrica.
Cabe à Aneel recomendar ao MME a possível caducidade do contrato de concessão da Enel. A agência reguladora é independente do governo federal e já afirmou que notificará a Enel para que o serviço seja adequado ao previsto no contrato de concessão.
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