O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou nesta segunda-feira (14/10) que uma força-tarefa formada por diversas concessionárias de energia será mobilizada para auxiliar a Enel no restabelecimento do fornecimento de energia elétrica para mais de 400 mil imóveis da capital e Grande São Paulo, que ainda estão sem energia elétrica. O apagão é resultado de uma tempestade que atingiu a região nos últimos dias, causando queda de árvores e danos à rede elétrica.
Silveira também criticou a falta de previsão da Enel para repor a energia aos moradores, afirmando que a empresa “quase cometeu um erro grave” ao se modernizar e ao mesmo tempo reduzir seu quadro de funcionários. E criticou o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), acusando-o de divulgar informações incorretas sobre o contrato da prefeitura com a concessionária, além de reforçar a necessidade de um planejamento urbano mais eficaz para lidar com crises como essa.
“Quando a Enel disse que não tinha previsão de entrega de serviços à população, eu disse que ela cometeu um erro grave de comunicação, um erro grave no seu compromisso contratual com a sociedade paulista de não dar uma previsão objetiva. [Enel] que ela tem os próximos três dias para resolver os problemas maiores.”
As declarações foram feitas em coletiva de imprensa realizada na sede da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em São Paulo. Na ocasião, o ministro explicou que empresas como CPFL, EDP e ISA CTEEP também participarão da ação conjunta.
“Além das distribuidoras CPFL, Enel, EDP, ISA CTEEP, Eletrobras, Light, Energisa, que estão aqui hoje, estamos ampliando 1.400 [funcionários da Enel] para 2,9 mil profissionais, além de mais de 200 caminhões para apoio a essas equipes, além de caminhões próprios da Enel, e mais de 50 equipamentos”, afirmou. Segundo o chefe do departamento de Minas e Energia, o objetivo é unir esforços para restabelecer o serviço o mais rápido possível e minimizar os impactos à população.
Crise energética
A forte tempestade que atingiu São Paulo causou transtornos significativos, deixando milhares de pessoas sem energia elétrica durante dias. Segundo o ministro, o apoio de outras concessionárias ajudará a acelerar o processo de reparação e religação das redes danificadas. A Enel, principal concessionária responsável pela distribuição de energia na capital, enfrenta dificuldades para restabelecer o fornecimento, e o reforço de outras empresas é considerado essencial para lidar com a magnitude do problema.
Silveira destacou a importância da colaboração entre as empresas do setor elétrico em tempos de crise, enfatizando que a integração entre as concessionárias é uma estratégia essencial para garantir a estabilidade e a continuidade do serviço.
Impactos e expectativas
Moradores da capital e da Grande São Paulo têm enfrentado dias difíceis sem energia elétrica, o que afeta diretamente serviços essenciais, como hospitais, transporte público e comércio. O ministro Silveira garantiu que todos os esforços estão sendo feitos para que a energia seja restabelecida o mais rápido possível e pediu paciência à população.
A previsão é que, com a força-tarefa em ação, o tempo para resolver os problemas e restabelecer o fornecimento de energia seja reduzido significativamente. A expectativa das autoridades é que a maioria das residências volte a ter o atendimento normalizado nos próximos dias.
A Enel e as demais concessionárias envolvidas continuarão a fornecer atualizações sobre o andamento das obras e a situação da rede elétrica nas áreas afetadas.
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