A Polícia Federal aponta que o deputado federal Gustavo Gayer desviou recursos públicos da cota parlamentar para financiar os atentados do dia 8 de janeiro, em Brasília. A informação consta de relatório enviado pela corporação ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O parlamentar é alvo de uma operação corporativa que cumpriu 19 mandados de busca e apreensão nesta sexta-feira (25/10). As investigações começaram após a prisão de um homem identificado como assessor informal de Gayer – contratado por meio de uma empresa privada para supostamente prestar serviços de comunicação.
Porém, segundo as investigações, o homem cuidava da agenda pessoal do parlamentar. Ele não foi contratado como assessor porque tinha pendências na Justiça Eleitoral.
“As investigações que resultaram na representação policial aqui analisada tiveram início no contexto dos atos antidemocráticos ocorridos em 08/01/2023, após serem aprovadas as medidas de busca e apreensão, quebra de sigilo telemático e prisão preventiva contra João Paulo de Sousa Cavalcante , nos autos do PET nº 11.562/DF, por ter financiado, incitado e participado dos ataques aos prédios-sede dos Três Poderes em Brasília/DF”, destaca o ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito, em decisão. que autoriza pesquisas.
“Após analisar o celular apreendido em poder de João Paulo de Sousa Cavalcante, a Polícia Federal coletou informações sobre desvio de recursos públicos para a prática de atos antidemocráticos, prática realizada em conjunto com o deputado federal Gustavo Gayer Machado de Araújo” , completa o magistrado.
O desvio de recursos para financiar os ataques também é citado pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Em postagem nas redes sociais, Gayer afirmou que acordou com policiais em sua casa, disse não ter conhecimento da investigação e negou qualquer irregularidade.
“(Fui) revistado e apreendido em minha casa. Nunca fiz nada de errado, nunca cometi nenhum crime e estou sendo tratado como criminoso pela nossa Polícia Federal e pelo Alexandre de Moraes (…) Não tenho vergonha de ter feito busca e apreensão hoje, mas estou vergonha de senadores e deputados que poderiam estar lutando para acabar com essa ditadura e optarem por não fazer nada”, disse Gayer em vídeo publicado em uma de suas redes sociais.
A Polícia Federal afirma que o deputado faz parte de uma organização criminosa criada para desviar recursos públicos e que as atividades ilegais são “contrariadas” pelo parlamentar. As investigações sobre a utilização de recursos para financiar os atentados decorrem em ação aberta separada, que corre sob sigilo judicial.
O Correspondência tenta contato com a defesa de João Paulo de Sousa Cavalcante. O espaço permanece aberto para possíveis manifestações.
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