O início da audiência do caso do massacre em uma festa infantil, em Ribeirão das Neves, na Grande BH, foi marcado por uma manifestação dos familiares das vítimas. O crime foi registrado no dia 23 de maio deste ano. O aniversariante, Heitor Felipe Moreira de Oliveira, de 9 anos, sua prima, Laiza Emanuelle, de 11 anos, e o pai do menino, Felipe Moreira Lima, morreram no local.
As investigações apontaram que os assassinatos foram por vingança, em uma disputa por tráfico de drogas. O alvo dos criminosos era Felipe Moreira, mas a dupla que invadiu o local onde acontecia a festa começou a atirar para todos os lados.
A audiência acontece no Fórum de Ribeirão das Neves. Na porta, familiares seguravam cartazes e gritavam por justiça. “É muito angustiante. Lá não estavam só o Heitor e a Laiza, mas tinham muitas crianças pequenas, minha filha de 4 anos estava lá”, disse Evelyn Eduarda Maria, mãe de Heitor e tia de Layza.
Para a mulher, o dia de hoje será “muito pesado”. “Teremos que reviver tudo de novo”, disse ele. “Cada dia (sem Heitor) piora”, acrescentou Evelyn aos prantos.
A expectativa é que 40 pessoas, entre testemunhas e suspeitos envolvidos no triplo homicídio, sejam entrevistadas. A audiência pode não terminar nesta sexta-feira.
Lembre-se do caso
No dia 23 de maio, dois homens armados invadiram uma fazenda em Ribeirão das Neves durante uma festa e mataram Heitor Felipe Moreira de Oliveira, de 9 anos, e Laysa Emanuele, de 11 anos, e Felipe Moreira Lima. A festa comemorou o aniversário de Heitor Felipe.
Izaltina Luciana Moreira, mãe e avó de duas vítimas, conta que dois homens aproveitaram que o portão da fazenda estava aberto e entraram no local, já disparando as armas, “sem olhar quem atirava”. Segundo o boletim de ocorrência, o alvo do ataque foi Felipe Moreira Lima, pai dos aniversariantes, que atuava no tráfico de drogas na região do Bairro Morro Alto, em Vespasiano, também na Grande BH.
Felipe foi atingido pelo menos 12 vezes por tiros e morreu no local. Segundo consta nos autos, ele estava em guerra com traficantes do bairro Bela Vista, em Santa Luzia, pois queriam que a vítima passasse a vender as drogas que forneciam. “Sempre avisei ao Felipe que ele não tinha amigos. Uma frase que levarei comigo por toda a vida é: seu amigo hoje é seu inimigo amanhã. O crime é podre”, publicou a esposa de Felipe.
Além de Felipe, Heitor e Laysa, outras três pessoas foram baleadas e levadas para uma unidade de saúde, entre elas uma adolescente, de 13 anos, atingida na canela, uma jovem, de 19 anos, ferida nas nádegas e uma mulher, de 41 anos. , baleado nas costas e na cintura.
Oito pessoas foram indiciadas por homicídio qualificado. Entre eles estão um mandante, que orquestrou o crime desde a prisão, uma mulher que teria repassado informações sobre a festa e um atirador preso em flagrante no dia dos fatos. Três pessoas continuam foragidas.
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