10ª edição do CURA acontece em Belo Horizonte até 3 de novembro

O CURA – Circuito de Arte Urbana iniciou sua 10ª edição ocupando a Praça Raul Soares, em Belo Horizonte, com um fim de semana de arte e convivência. O festival reafirma seu papel de ocupação de espaços públicos, oferecendo encontros e programação cultural que convida a comunidade a vivenciar a cidade de novas formas.

Direcionar a nossa atenção para as comunidades, para o que elas inventam e para a capacidade de promover a permanência, não no sentido de ficarmos parados no tempo, mas no sentido de proporcionar sentidos à vida, é o movimento desta edição.

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Raulzona, como é conhecido, acolheu famílias e crianças no entorno da instalação Piadade Isabel Brant, que promoveu jogos e interatividade. Outro destaque foi o slackline a 70 metros de altura, a partir do Edifício Leblon ((Av. Amazonas, 1054), onde a artista indígena Dona Liça Pataxoop desenvolve seu trabalho. A atividade chamou a atenção nas redes sociais, dando novos significados à ideia de arte pública e interação urbana Na praça, as crianças reproduziram o movimento, em uma divertida oficina de slackline.

A empena de Bahati Simoens, no Edifício D’Ávila (Rua Guaranis, 590), está próxima da fase final, trazendo para a praça uma obra inspirada nas origens africanas do artista. Durante a semana, as pinturas continuam nas empenas, inclusive a maior do país, feita pela artista Clara Valente no Ed Claro (Rua Espírito Santo, 1.000).

A partir de quinta-feira (31/10), a programação cultural retorna com DJs na Praça Raul Soares:

• 31/10 (quinta-feira), das 18h às 22h
  DJs: Jambruna (18h às 20h), Black Josie (20h às 22h)
• 11/01 (sexta-feira), das 18h às 22h
  DJs: Bruna Castro (18h às 20h), Fê Linz (20h às 22h)
• 11/02 (sábado), das 14h às 20h
  Slackline (Highline Urbano) e DJs: Carol Blois (14h às 17h), Camis (17h às 20h)
• Encerramento – 11/03 (domingo), das 14h às 20h
  Slackline (Highline Urbano) e DJs: Sandri (14h às 17h), Kingdom (17h às 20h)

O CURA também tem parceria com a Banca Forte (@bancafortebh) que montou uma loja durante todos os dias do festival com produtos da arte urbana e da cena do graffiti.

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Com line-up feminino e focado no fortalecimento comunitário, o CURA 2024 segue até o próximo domingo, 3 de novembro, promovendo arte e convivência para quem quer vivenciar a cidade de uma nova forma.

Sobre a nova edição do CURA

A 10ª edição do CURA – Circuito Urbano de Arte transforma mais uma vez a Praça Raul Soares, em Belo Horizonte. A edição de 2024 convida a comunidade a repensar a forma como os espaços públicos podem ser vividos e ocupados, propondo uma visão que coloca a imaginação como primeiro passo para a ação.

Desde 2021, o CURA ocupa a emblemática Praça Raul Soares, trazendo vida e reflexão ao espaço. Este ano, a provocação é clara: e se a praça fosse mais que uma rotatória, mais que um lugar de passagem? E se pudesse ser transformado num verdadeiro parque, num espaço de convivência que acolhe mães, crianças e idosos? CURA 2024 propõe uma transformação do espaço urbano num ambiente de pertencimento e permanência.

Praça Raul Soares como Mirante e Espaço de Encontro

O CURA atua como catalisador na cidade, propondo novas formas de viver e conviver. Desde a sua chegada à Praça Raul Soares, o festival transformou o local num miradouro que oferece à comunidade a oportunidade de repensar a sua utilização. O que antes era visto apenas como uma rotatória movimentada tornou-se um espaço de arte, encontro e troca. Em 2024, o festival dará continuidade a esta trajetória de transformação, construindo um legado artístico e cívico que reconta a história da cidade e imagina novos futuros.

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Vale destacar como a ocupação da praça impulsionou a revitalização do seu entorno. A abertura de bares e estabelecimentos vizinhos transformou a vida noturna local, trazendo novas perspectivas para o uso do espaço público. O desafio agora é estender esta ocupação para a vida diurna, propondo uma praça reinventada, com mobiliário urbano e sombra, para que a população possa usufruir plenamente do espaço.

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