A Frente Parlamentar pelo Mercado Livre (FPLM) reuniu parlamentares e representantes do setor de aplicativos de corrida para comentar os efeitos do projeto de lei complementar (PLP) 68/2024. A reunião, que aconteceu nesta quarta-feira (30/10), no Senado, abordou os malefícios que a atual proposta de tributação pode causar ao setor.
Estiveram presentes senadores e deputados da FPLM, além de representantes das plataformas Uber, 99, InDrive e Urbano Norte, e o professor Thiago da Silva, representando os motoristas.
A discussão girou em torno da tributação de mais de 25% do valor bruto recebido pelos motoristas por meio da reforma tributária. Segundo dados apresentados pelos participantes do encontro de hoje, esse valor inviabilizaria a profissão no país, pois 75% do rendimento bruto dos motoristas é destinado à manutenção dos veículos e despesas operacionais.
Além disso, outros números divulgados pelo setor mostram que 54% dos motoristas de aplicativos financiam os carros que utilizam e outros 20% os alugam. Eles destacaram também que o valor dos veículos no Brasil aumentou 90% nos últimos cinco anos. “Com certeza o motorista não vai sobreviver e a rede de negócios vai explodir, porque se tirarmos o motorista o setor vai acabar”, afirmou o CEO da Urbano Norte, Eliseu Paulino.
Além das questões tributárias, a categoria destacou que ainda é preciso alterar os valores repassados das corridas pelas plataformas aos motoristas. Segundo Thiago da Silva, motorista de aplicativo em Recife (PE), essa taxa vai diminuir ainda mais o valor total que sobra para os motoristas.
“No final das contas, não sobrará absolutamente nada para o motorista. Ele é responsável pelo passageiro, pela manutenção, pelo combustível, pela compra dos veículos. Esse projeto (reforma tributária) precisa sim dessas alterações, mas deve ser um ponto de partida. ponto para isso eles podem olhar para a categoria dos motoristas de aplicativo, que sofrem muito. Não conseguimos nem ter tempo para a família, trabalhamos de 14 a 15 horas por dia, não há feriado para nós”, afirmou durante seu depoimento. discurso.
A alteração proposta pela frente parlamentar prevê a tributação de apenas 25% do rendimento líquido dos motoristas, e que essa alíquota não ultrapasse 25% desse valor. Para o senador Izalci Lucas (PL-DF), essa alíquota deveria ser menor.
“Em cima dessa taxa tem terrorismo e eu, como contador, não entendi como chegou a 26,5%. A evasão fiscal no Brasil hoje é de 27%, só isso já reduziria para 18%. que será arrecadado com a carga tributária”, defendeu o parlamentar.
O senador disse que se reuniu com o ministro do Empreendedorismo, Márcio França, para discutir um MEI (Microempreendedor Individual) exclusivo para motoristas de aplicativo, já que o sistema atual não acomoda a maioria dos motoristas quanto aos seus rendimentos mensais e anuais.
“Estou aqui para defender essas alterações dos senadores que estão lá e que são muito importantes para os motoristas trabalharem e continuarem com a profissão. Mais de 70% deles têm essa atividade como principal ou única renda”, frisou.
Facilitação na compra de carros
O Projeto de Lei (PL) 2.552 de 2024, do deputado federal Marcos Tavares (PDT-RJ), quer facilitar a aquisição de automóveis por motoristas de aplicativo. O PL prevê que os profissionais utilizem até 60% do saldo do FGTS para aquisição de veículos novos ou usados, desde que seja exclusivamente para transporte de passageiros.
Na opinião do cofundador e CEO da fintech StopClub, empresa que fornece ferramentas de segurança e desempenho financeiro para a categoria, a medida será positiva e reduzirá custos operacionais. “A possibilidade de utilizar o FGTS para adquirir carro próprio é um avanço significativo para os motoristas de aplicativo, principalmente para aqueles que ainda dependem de veículos alugados. Essa medida proporciona mais autonomia, reduz custos operacionais e melhora a qualidade do serviço”, destacou.
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