O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros estaduais apresentaram nesta quinta-feira (31/10) aos governadores a proposta de emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, que amplia as competências do governo federal no combate ao crime organizado e sua influência na segurança do Estado .
É a primeira vez que o governo divulga detalhes sobre a medida, que será enviada ao Congresso Nacional para aprovação. A proposta inclui alterações na Polícia Federal (PF) e na Polícia Rodoviária Federal (PRF), e permissão para que o governo federal crie diretrizes gerais para a segurança do Estado.
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O Ministério da Justiça e Segurança Pública divulgou à imprensa a minuta da PEC. O texto altera os artigos 21, 22, 23, 24 e 144 da Constituição Federal para fortalecer as forças de segurança nacional e aumentar a influência do governo federal na segurança do Estado.
As mudanças incluem permitir que a União crie diretrizes gerais para a segurança pública e a defesa social nos estados e municípios, inclusive nos presídios. O governo quer padronizar, por exemplo, protocolos e documentos, além de aumentar o compartilhamento de dados. Segundo o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, “a segurança pública precisa falar a mesma língua”.
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Atualmente, cada estado possui seus próprios padrões. O ministro garantiu, no entanto, que os estados poderão continuar a utilizar os seus próprios sistemas. Ele também argumentou que não haverá interferência na gestão das forças estaduais, como as Polícias Civil e Militar.
Mudanças na PF e PRF
O texto altera as competências da polícia da União. A Polícia Federal poderá atuar em ações contra crimes ambientais e organizações criminosas e milícias que atuem interestadual ou mesmo internacionalmente.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) será transformada em polícia ostensiva, assim como as Polícias Militares nos estados, e também poderá atuar no policiamento de rodovias, ferrovias e hidrovias federais. Ele também será renomeado.
Por fim, a PEC coloca na Constituição o Sistema Único de Segurança Pública (Susp), criado em 2018, e o Fundo Nacional de Segurança Pública e Política Penitenciária. O governo federal argumenta que, apesar de já existirem, essas estruturas não são efetivas atualmente.
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