Após a condenação dos ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, assassinos confessos da vereadora Marielle Franco (PSol) e do motorista Anderson Gomes, o processo que investiga os possíveis mandantes do crime também está em fase de conclusão no Supremo Tribunal Federal (STF). ). Concluída a fase pré-julgamento da ação penal, com os depoimentos das testemunhas de acusação e de defesa e dos cinco réus, a expectativa é que o caso seja julgado no primeiro semestre de 2025.
O julgamento dos autores intelectuais é aguardado com ansiedade pelas famílias das vítimas. “Tivemos a resposta com a condenação dos réus confessos. Para nós a condenação deles foi de extrema importância porque se o Tribunal não tivesse condenado esses dois cruéis assassinos, que assassinaram covardemente nossa filha e Anderson, não teríamos um minuto de paz Não acaba aqui porque há mandantes. Agora, a pergunta que vamos fazer é quando os mandantes serão condenados”, disse Antônio Francisco da Silva, pai de Marielle, ao comentar o histórico julgamento ocorrido nesta quinta-feira. .
Lessa e Queiroz apontaram o deputado federal Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ) e o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio (TCE-RJ) Domingos Brazão como responsáveis pelos assassinatos. A execução teria sido motivada por interesses econômicos das milícias.
O delegado Rivaldo Barbosa, então chefe da Polícia Civil do RJ na época dos assassinatos, também é réu. Ele é acusado de ter atrapalhado as investigações. Ronald Paulo de Alves Pereira, conhecido como Major Ronald, foi acusado do homicídio. Segundo a denúncia, ele monitorava a rotina do vereador antes do crime.
Robson Calixto Fonseca, conhecido como Peixe, foi acusado de organização criminosa. Ex-assessor de Domingos Brazão no TCE, ele é suspeito de ter fornecido a arma usada no crime. O caso permanece sob jurisdição do STF, devido ao envolvimento de figuras públicas com foro privilegiado. Todos negam participação nas mortes.
Terminada a fase de investigação criminal, agora tanto a Procuradoria-Geral da República (PGR) como as defesas poderão solicitar diligências para recolha de novas provas. Depois, o relator, ministro Alexandre de Moraes, abrirá o prazo para as alegações finais. Em seguida, o Ministério Público Federal (MPF) apresenta suas conclusões e o julgamento pode ser agendado na Justiça.
Discrepância
O procurador Eduardo Martins disse que o Ministério Público deve recorrer em relação à pena de Élcio Queiroz, pois há uma diferença de quase 20 anos em relação à de Ronnie Lessa, condenado a 78 anos e 9 meses. A pena de Queiroz é de 59 anos e 8 meses de prisão. Eles ficarão presos em regime fechado, por duplo homicídio, tentativa de homicídio e acolhimento.
A expectativa é que o órgão consiga aumentar a prisão do ex-policial militar. “Ainda não tivemos acesso à sentença e parece que há uma diferença de 20 anos entre a pena do Élcio e a pena do Lessa. “, disse o promotor.
Ronnie Lessa e Élcio Queiroz deverão pagar juntos R$ 706 mil de indenização por danos morais a cada um dos familiares das vítimas: Arthur, filho de Anderson Gomes; Ágatha Arnaus, viúva do motorista; Luyara Franco, filha de Marielle; e Mônica Benício e Marinete Silva; viúva e mãe da vereadora. O valor total é de R$ 35 milhões. Os condenados também terão que pagar pensão ao filho de Anderson Gomes até ele completar 24 anos.
Apesar das sentenças, Lessa e Élcio deverão sair da cadeia bem antes, já que os dois assinaram um acordo de delação premiada. No acordo, está previsto, entre outras coisas, que o primeiro fique preso por no máximo 18 anos em regime fechado —e mais 2 anos em regime semiaberto. O segundo ficará detido por no máximo 12 anos em regime fechado.
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