Estudo revela potencial das capitais brasileiras na atração de investimentos no turismo

Um estudo inédito, elaborado por uma consultoria de desenvolvimento socioeconômico, apresentou o ranking das capitais brasileiras com maior capacidade de atrair e sustentar investimentos em turismo de forma competitiva. A pesquisa, denominada “Índice de Favorabilidade ao Turismo”, avaliou fatores sociais, econômicos e de infraestrutura em 27 capitais, cruzando dados de nove variáveis, como segurança, acesso a serviços essenciais e qualidade da infraestrutura turística.

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São Paulo (SP) lidera o ranking com 78,59 pontos, em 100 possíveis, seguido por Rio de Janeiro (RJ) e Belo Horizonte (MG). Porto Alegre (RS), Brasília (DF), São Luís (MA) e Belém (PA) também lideram em suas respectivas regiões. O estudo levou em consideração que o Brasil possui diferentes cenários turísticos, que vão muito além da diferenciação básica entre lazer e negócios, e avaliou variáveis ​​agrupadas em três dimensões: social, econômica e infraestrutura turística. O estudo que destaca estes indicadores é realizado pela consultora GKS Territorial Intelligence (IFT-GKS).

Também recentemente, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) divulgou uma pesquisa que coloca o país como o segundo principal destino de Investimento Estrangeiro Direto (IED) no primeiro semestre deste ano, atrás apenas dos Estados Unidos. No turismo, o sector atraiu mais de 126 milhões de dólares em investimento estrangeiro no mesmo período, o melhor resultado em cinco anos. Em comparação com 2023, os números dos primeiros seis meses de 2024 são 207% superiores.

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O Ministério do Turismo também tem investido na melhoria da infra-estrutura turística. Atualmente, o Departamento possui 1.714 contratos ativos de obras de infraestrutura turística, totalizando R$ 2,6 bilhões. Essas melhorias envolvem reformas na orla, construção de centros de eventos e praças públicas, além da implantação de sinalização turística.

Desde o início de 2023, o Ministério do Turismo retomou 397 obras e registrou mais de 80 projetos em 20 estados, com investimentos totais previstos de R$ 30 bilhões. “Entre essas obras, resgatamos muitas que estavam paradas nos estados. Temos apoiado diretamente o setor de turismo em vários municípios e incentivado um hub virtual com grandes oportunidades, que reúne investidores, empreendedores e poder público”, destaca o ministro Celso Sabino.

A pesquisa

O estudo levou em consideração elementos da dimensão social, como os índices de violência, o acesso à saúde, o saneamento básico e o nível de escolaridade da população. A dimensão econômica verificou a lista de beneficiários do programa “Bolsa Família” com dados de empregos, renda média e densidade de acesso à internet banda larga. Por fim, a dimensão turismo analisou a disponibilidade de camas em meios de alojamento e a tarifa média de acesso ao destino.

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Portal de Investimento

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