Por Cris Damasceno* — Embora seja uma instituição não estatal e não governamental, a OAB está entre as mais importantes instituições brasileiras. Isso não apenas pelo seu papel de representação dos interesses de uma classe, mas pela forma como ele é efetivamente visto: um guardião do Brasil como Estado Democrático de Direito.
Tudo o que diz respeito à OAB repercute e ultrapassa o universo de advogados que representa, atingindo quase toda a sociedade brasileira. Digo “quase todos” especialmente em relação às suas eleições internas, vistas por muitos com o mesmo interesse que dedicam às eleições gerais para cargos nos poderes da República.
Este é, aliás, o maior patrimônio da OAB. No entanto, este papel relevante que a Ordem tem assumido — em grande parte devido à fragilidade das instituições constitucionalmente responsáveis pela salvaguarda do nosso Estado Democrático de Direito — acaba por afastar a OAB do seu foco principal: a defesa dos advogados que a apoiam e deveriam seja a sua razão de existir. Histórica e concretamente, isso não aconteceu.
Não desconheço a relevância deste papel adicional para a frágil República, mas entendo que, como advogados, a OAB não nos tenha dado uma remuneração que justifique, no mínimo, os nossos honorários anuais. Estas contribuições, feitas por muitos trabalhadores que mal têm meios económicos para as pagar, são essenciais para que possam exercer regularmente a sua profissão.
A cada eleição, o discurso se repete, com os candidatos usando os clichês habituais, mas evitando ou se desviando daquele que é realmente o papel de um dirigente da OAB: não apenas lutar, mas garantir concretamente a cada contribuinte o que é seu. da lei.
Como candidato à presidência da OAB-DF, enfrento quatro candidatos concorrentes. Porém, até as árvores desta vasta área do Planalto Central sabem que lutar pela dignidade dos advogados brasileiros, especialmente daqueles que trabalham em áreas periféricas, não é o verdadeiro motivo destas candidaturas. Infelizmente, para muitos, assumir tais cargos é motivado pela vaidade, pelo desejo de enriquecer o currículo ou até por interesses menos nobres.
Advogado, mas também com experiência em administração e gestão, acredito que precisamos de menos tribunas e anunciadores de palavras bonitas, mas vazias, e de mais bons gestores de nossas anuidades. Precisamos de pessoas que substituam a empregabilidade e até o nepotismo que marcaram a história da Ordem por práticas saudáveis que garantam o sucesso das iniciativas modernas.
Afinal, a OAB é uma empresa de prestação de serviços que deve observar a mesma excelência e reciprocidade de qualquer outra. Numa relação sinagmática — termo que nós, advogados, conhecemos bem —, pago a minha anuidade e, em troca, tenho direito a receber serviços de excelência, sendo o meu dinheiro utilizado em meu benefício e dos meus pares, e gerenciados por pessoas qualificadas. Em suma, a nossa OAB precisa de um verdadeiro choque de gestão. Necessita de uma boa governação, de um compromisso de prestação de serviços de qualidade e de alargamento do seu alcance àqueles que actualmente estão longe do seu campo de actividade. Esses são meus objetivos como presidente da OAB, cargo que estou determinado a assumir!
*Advogado criminalista, candidato a presidente da OAB-DF
empréstimo para pensionista do inss
empresas de emprestimo consignado
nova taxa de juros consignado
telefone noverde
picpay idade mínima
pague menos bancarios
simulador de financiamento safra
simulação consignado bb
simular empréstimo para aposentado
go pan consignado
emprestimo para negativados bh