O único doador da campanha de Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiü França e autor do ataque ao centro de Brasília na noite passada (13), é um professor aposentado da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE). A organização é uma instituição beneficente vinculada ao governo de Santa Catarina. As informações foram obtidas por Correspondência através de um documento da Coleção Pública do estado.
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Em ato publicado no Diário Oficial de Santa Catarina de 1º de agosto de 2007, Maria da Graça Silva Luciano foi aposentada de suas funções. O documento não especifica quanto tempo ela permaneceu no cargo.
Maria doou R$ 500 para a campanha de Francisco Wanderley Luiz a vereador em 2020, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral. Ao jornal O Globo, porém, ela negou ter doado qualquer valor, apesar dos recibos com o número do seu CPF constarem da reportagem de Francisco à Justiça Eleitoral.
O então candidato a vereador por Rio do Sul (SC) também contou com apenas um fornecedor durante a campanha: a empresa Romildo Wagner Contabilidade, localizada na mesma cidade.
O Correspondência Ele entrou em contato com Romildo Wagner, contador responsável pela empresa, por telefone e pelas redes sociais, para perguntar sobre a prestação de serviços e seu relacionamento com Francisco. Ele não atendia ligações e não respondia mensagens até a publicação desta reportagem.
Entenda o caso
Pelo menos duas explosões foram ouvidas na noite de quarta-feira (13/11) na Praça dos Três Poderes, na Esplanada dos Ministérios, no centro de Brasília. Uma delas aconteceu em frente à estátua da Justiça, no Supremo Tribunal Federal. O local foi interditado pela Polícia Militar e seguranças do STF.
Um homem morreu em frente ao Supremo Tribunal. Seu nome é Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, natural de Santa Catarina, e é apontado como autor do ataque ao Supremo. Francisco foi candidato a vereador em 2020 pelo Partido Liberal (PL) em Rio do Sul (SC), mas não foi eleito. Em suas redes sociais, ele postou uma foto dentro do STF, tirada em agosto, com a legenda: “Deixaram a raposa entrar no galinheiro (chiqueiro)”. Na publicação, ele exibiu uma conversa consigo mesmo no WhatsApp, onde afirmava estar dentro do STF.
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Francisco deixou uma frase no espelho do quarto da casa que alugou, na QNN 7, em Ceilândia, indicando que o ataque ao STF foi premeditado.
O relatório do Correspondência entrou no imóvel e, no espelho do quarto, encontrou a mensagem: “Débora Rodrigues, por favor, não desperdice batom!!! Isso é para deixar as mulheres lindas!!! Estátua de merda se você usar TNT.” A referência à citada mulher se deve ao fato de ela ter escrito “perdeu mané” na estátua da Justiça em frente ao STF durante os atos antidemocráticos de 8 de janeiro do ano passado.
Cenas do ataque
Vídeos obtidos por Correspondência também mostram fumaça e vários sons de explosão em uma área normalmente movimentada entre a sede do Tribunal e a Câmara dos Deputados. Equipes do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Polícia Civil foram deslocadas para a região e fecharam a área para varredura.
Veja o trabalho da polícia no local:
Ministros da segurança
O Supremo Tribunal Federal (STF) informou, em nota, que o Tribunal foi evacuado assim que foram ouvidas as explosões ocorridas na noite de quarta-feira (13/11) na Praça dos Três Poderes. Conforme noticiado pelo STF, os ministros foram retirados do prédio com segurança.
“Ao final da sessão do STF desta quarta-feira (13), foram ouvidos dois estrondos e os ministros foram retirados com segurança do prédio. Servidores e funcionários do prédio-sede foram retirados como medida de precaução. para o desenrolar dos acontecimentos o STF Segurança colabora com as autoridades policiais do DF”, afirma a nota.
Veja o relato de uma testemunha:
Veja a nota completa da Câmara Legislativa do Distrito Federal
É com profundo pesar e preocupação que a Câmara Legislativa do Distrito Federal acompanha, desde o momento em que ocorreu, o ataque de ontem na Praça dos Três Poderes, que infelizmente culminou na morte de um cidadão brasileiro.
A Câmara segue firme no seu propósito e na sua obrigação constitucional de acompanhar as atividades desenvolvidas pelo Executivo, informando que continuaremos atentos e trabalhando em parceria com os órgãos envolvidos.
Acreditamos na capacidade, dedicação e competência das forças de segurança do DF para elucidar detalhadamente tudo o que aconteceu e as circunstâncias que antecederam aquele fatídico ato.
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