Disponível no Youtube, o curta-metragem A Bruxa do Arco Telesum conto carioca, leva o espectador a uma jornada emocional, explorando as fronteiras entre a realidade e o sobrenatural e questionando se a verdade é tão simples quanto parece. Afinal, num lugar onde a linha entre o mito e a realidade se dissolve, quem pode dizer o que é verdadeiro e o que é imaginado? O que é imaginado?
Em meio às ruas históricas e sombrias do Rio de Janeiro, três jovens universitários, DG, Matheus e Renoir, são selecionados, por sorteio, para realizar um projeto documental. Seu destino: Arco do Teles, conhecido por sua atmosfera misteriosa e pelas lendas de uma bruxa que poucos moradores conhecem.
Inicialmente, os três amigos encontram resistência ao tentar entrevistar moradores locais, que parecem relutantes em compartilhar informações sobre o Arco do Teles, porém, a sorte deles muda quando Seu Mello, o morador mais antigo do local, aceita compartilhar a história. do Arco do Teles. Revela histórias assustadoras de tempos antigos, quando a bruxa que dá nome ao lugar aterrorizava a comunidade.
À medida que o documentário avança, a linha entre passado e presente começa a desaparecer. Eventos inexplicáveis começam a ocorrer. Enquanto DG, Matheus e Renoir se veem presos em um pesadelo que desafia sua compreensão da realidade, eles são implacavelmente perseguidos pela bruxa.
O objetivo do projeto é fazer um thriller documental e poder divulgar os mitos e o folclore carioca, com o objetivo de atingir e informar o maior número de pessoas possível sobre essa parte da história do nosso Rio de Janeiro.
O elenco conta com Danilo Maia, Yago Mariano, Helder Renovato, Jeremias Flores, Lucélia Vial e Carol Faxas. A direção e roteiro são de Alan Alves.
Quem era a bruxa
Nascida em Portugal em 1770, tinha 18 anos quando veio para o Brasil com o marido. No Rio de Janeiro, ela se apaixonou por um mulato e assassinou o marido para viver livremente com o amante. Diz-se que o homem começou a explorar a jovem e consumiu a maior parte dos seus bens.
Durante uma briga entre o casal, Bárbara também o matou. Após os assassinatos, ela ingressou no ramo da prostituição onde trabalhou na rede de teles por 20 anos, ficando conhecida como Bárbara dos Prazeres.
Após anos de prostituição, envelheceu, adoeceu e perdeu a clientela que ridicularizava suas propostas.
Procurando uma solução, recorreu à magia negra onde começou a sequestrar crianças de rua e filhos de escravos, amarrando-os cabeça com cabeça e cortando-os, banhando-os no seu sangue.
Bárbara precisava de vítimas e começou a espreitar na Roda dos Inocentes da Santa Casa, onde eram abandonados bebês rejeitados. O bebê foi colocado em uma espécie de bandeja giratória e uma campainha tocou, fazendo com que a bandeja girasse para dentro. Porém, em uma ocasião, ela foi vista tentando tirar um bebê da roda, e seus braços quase ficaram presos no mecanismo giratório, ela seguiu
sendo perseguida pela polícia do Rio de Janeiro, mas desapareceu em 1830 e a lenda é que ela ainda está viva usando sua receita para a imortalidade.
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