Estimular e incentivar a autonomia e o protagonismo das crianças é fundamental para o seu desenvolvimento físico e cognitivo. Com mais confiança, os pequenos podem se sentir à vontade para criar, explorar e explorar o ambiente em que vivem. No entanto, isto não significa que os adultos devam reduzir o seu papel na educação.
“As grandes tendências da educação nos trazem as crianças, desde muito pequenas, como seres poderosos e protagonistas de sua aprendizagem, o que é um avanço muito importante e respeitoso. Mas os limites, determinados pelos pais e pela sociedade em que vivemos, são regras essenciais de convivência que devem ser seguidas e aprendidas desde cedo”, explica a coordenadora de Educação Infantil do Colégio Marista Santa Maria, Ana Paula Detzel.
A profissional esclarece que normas antigas, severas e punitivas não trazem benefícios, mas sim a determinação de limites para a segurança e socialização da criança com a comunidade. A seguir, confira 7 dicas para aplicar a educação positiva em casa!
1. Veja a criança como protagonista
Reconhecer que as crianças têm capacidade de assumir papéis e tomar pequenas decisões no dia a dia valoriza o autonomia e incentiva o desenvolvimento de sua autoconfiança.
2. Estabeleça limites claros
Estabeleça regras claras que ajudem a criança a compreender o que é aceitável e o que não é. Estes limites não devem ser rigorosos ou punitivos, mas devem ser consistentes para que a criança se sinta segura.
Em vez de controlar todas as ações de seu filho com o clássico “não”, ofereça orientação para que ele aprenda a fazer escolhas dentro de seus próprios limites. limites saudáveis. Isso ajuda no desenvolvimento de habilidades de tomada de decisão.
4. Lembre-se que liberdade não é permissividade
Ofereça liberdade com responsabilidade quando possível. Explique à criança que ela tem espaço para explorar, mas que ainda existem regras a seguir, como tempo, espaço ou limites em relação às outras crianças.
5. Reforçar a importância das regras de convivência
Ajude a criança a compreender que regras e limites não são restrições, mas formas de facilitar coexistência com outros. Reforçar o valor do respeito mútuo nas relações sociais. Por exemplo, ensine-a a se colocar no lugar dos amigos.
6. Respeito e empatia vêm em primeiro lugar
Demonstrar respeito e empatia nas interações reforça que a criança também aprende a respeitar os outros. Modelar esses comportamentos ensina, na prática, como conviver harmoniosamente em sociedade.
Ter uma comunicação aberta e consistente com a escola ajuda você a entender o que comportamentos infantis na comunidade e como os limites podem ser aplicados de forma consistente em todos os contextos.
Por Luiza Lafuente
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