O deputado federal Eduardo Bolsonaro, secretário nacional de Relações Institucionais e Internacionais do Partido Liberal (PL) e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, classificou o indiciamento do pai pela Polícia Federal como “vingança”.
Bolsonaro foi indiciado nesta quinta-feira (21/11) junto com 36 pessoas em um inquérito da PF que investiga a criação de uma organização criminosa, que pretendia dar um golpe de Estado para tirar do poder o presidente eleito em 2022, Lula.
“Não há racionalidade na vingança. É como aquela separação de casal em que ambos os pais usam o filho, da pior forma, para satisfazer os sentimentos pessoais contra o cônjuge”, escreveu o deputado no X (antigo Twitter).
Eduardo também criticou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do caso. “Alexandre de Moraes não afeta Bolsonaro, mas sim a democracia”, acrescentou.
Não há racionalidade na vingança. É como aquela separação de casal em que ambos os pais usam o filho, da pior maneira, para satisfazer seus sentimentos pessoais contra o cônjuge.
Alexandre de Moraes não afeta Bolsonaro, mas sim a democracia:
—Eduardo Bolsonaro????????? (@BolsonaroSP) 21 de novembro de 2024
A manifestação de Bolsonaro
O ex-presidente Jair Bolsonaro também se pronunciou nas redes sociais após o indiciamento. Assim como o filho, ele criticou Moraes. “O ministro Alexandre de Moraes conduz toda a investigação, ajusta depoimentos, prende sem acusação, faz pesca probatória e tem uma assessoria muito criativa. Ele faz tudo o que a lei não manda”, afirmou.
O ex-presidente disse ainda que aguardará seu advogado analisar o indiciamento. “Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a briga. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, acrescentou.
Bolsonaro fala em “criatividade” em referência a uma mensagem do juiz instruente do gabinete de Moraes, Airton Vieira, ao chefe da Assessoria Especial de Combate à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral, Eduardo Tagliaferro. O caso ocorreu em agosto deste ano, quando o jornal Folha de S.Paulo publicou mensagens da equipe de Moraes sobre investigações avaliadas pelo ministro (leia mais sobre o caso neste link).
Ao responder a Tagliaferro sobre a dificuldade de formalizar uma denúncia contra o Revista OesteVieira escreveu: “Use a criatividade rsrs”.
Tentativa de golpe de estado
Esta quinta-feira, 37 pessoas foram indiciadas por integrarem uma organização criminosa que pretendia dar um golpe de Estado. Além de Bolsonaro, foram indiciados o general Walter Braga Netto, o ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, e Augusto Heleno.
Segundo a PF, o planejamento foi colocado em prática para tentar impedir a posse do presidente Lula e de seu vice, Geraldo Alckmin. Também foram planejados ataques contra o STF.
A entidade afirma ainda que o ex-presidente sabia do plano de assassinato do presidente Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes.
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