O Confederação Nacional da Indústria (CNI) afirmou, nesta sexta-feira (22/11), que o anúncio do Carrefour de parar de vender carne do Mercosul na França pode causar estragos na economia e impactar empregos. Para a confederação, esta é uma medida “protecionista” e “injustificada”.
“Tal medida protecionista é injustificada e representa um desserviço aos produtores do bloco, que seguem os mais rígidos padrões de qualidade e sustentabilidade e vêm avançando continuamente na melhoria da excelência produtiva, em linha com as diretrizes internacionais”, diz a nota enviada pela CNI ao Correspondência.
A CNI argumenta ainda que o bloco é líder mundial nas exportações de frango e carne bovina e que segue os mais altos padrões de qualidade.
“A produção de proteína animal dos países sul-americanos é exportada para os mercados mais exigentes do mundo, incluindo Estados Unidos, União Europeia, Reino Unido e Japão”, destaca. “A CNI reforça sua oposição ao anúncio e se solidariza com as entidades e associações que representam toda a cadeia produtiva do agronegócio, inclusive a agroindústria”, completa.
Para a confederação, a situação constitui um “retrocesso” no domínio das relações internacionais, pois “contradiz as ações que têm sido implementadas pelo governo francês no sentido do aprofundamento das relações com o bloco”.
Tensão na França
O governo francês, porém, tem se mostrado relutante ao acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia exatamente pelo mesmo motivo que levou o Carrefour à decisão em relação às carnes do bloco: os agricultores franceses têm medo de ter que competir com produtos da América do Norte. Sul.
Na última segunda-feira (18), grupos de agricultores iniciaram uma série de bloqueios de estradas para pressionar o presidente Emmanuel Macron a vetar o acordo na União Europeia caso ele avance.
Leia a nota na íntegra:
“A Confederação Nacional da Indústria (CNI) manifesta indignação com decisão da rede supermercadista O Carrefour anunciou nesta semana que deixará de comprar carne de produtores de países que compõem o Mercosul.
Tal medida protecionista é injustificada e representa um desserviço aos produtores do bloco, que seguem a padrões de qualidade e sustentabilidade mais rigorosos e têm feito progressos contínuos na melhoria
excelência na produção, alinhada às diretrizes internacionais.
Como se sabe, o bloco é líder mundial nas exportações de frango e carne bovina e está entre os principais exportadores de carne suína. A produção de proteína animal nos países sul-americanos é exportada para mercados mais exigentes do mundo, incluindo Estados Unidos, União Europeia, Reino Unido, China e Japão. Portanto, a qualidade e o nível de excelência dos produtos produzidos pelo bloco são inquestionáveis, e o argumento de que não respeitam os critérios e padrões do mercado francês é injustificável.
Esta decisão, além disso, contradiz as acções que têm sido implementadas pelo governo francês em relação ao aprofundamento das relações com o bloco, sendo um retrocesso no campo das relações internacionais.
Diante disso, a CNI reforça sua oposição ao anúncio e manifesta sua solidariedade às entidades e associações representando toda a cadeia produtiva do agronegócio, inclusive o agronegócio.
É importante lembrar também que tal decisão equivocada pode, além de afetar as operações de empresas comprovadamente eficientes e competitivas, estimular o crescimento de ações protecionistas nas relações bilaterais. Isto certamente representará perdas futuras para as economias locais, com aumento de custos, empregabilidade e até mesmo o objetivo maior de segurança alimentar no mercado consumidor global, com a busca pela produtividade e aumento da produção.
Desta forma, acreditamos que a gestão do Carrefour, em França, pode reavaliar esta decisão.”
ra soluções financeiras
blue cartao
empresa de crédito consignado
download picpay
brx br
whatsapp bleu
cartão consignado pan como funciona
simulador crédito consignado
como funciona o cartão consignado pan
ajuda picpay.com