A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Nacional confirmou reunião para o próximo dia 9, em Brasília, que terá como tema principal a ameaça de golpe de Estado com o plano de triplo assassinato — do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Na avaliação da entidade, havia risco iminente de derrubada da Constituição Federal e possibilidade de atos institucionais, como o AI 5, que revogassem direitos fundamentais e garantias constitucionais.
A presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB, Silvia Souza, destaca a vulnerabilidade das instituições e também da própria sociedade diante dos fatos que vêm à tona.
“Se o golpe fosse bem sucedido, certamente seriam revogados os direitos já garantidos a vários grupos, como mulheres, negros, pessoas com deficiência e LGBTQIA, entre outros. Haveria o fim da Constituição e a adoção de regulamentos”, ele destacou.
Diante das evidências, a OAB está determinada a evitar qualquer possibilidade de limitar o andamento das investigações e a definição de responsabilização dos autores envolvidos na trama.
No encontro, a entidade cobrará ações das forças políticas, como aprofundamento das investigações e garantias de proteção à sociedade. “O nosso esforço é garantir que todas as medidas sejam tomadas para que esta fraude seja verdadeiramente frustrada e haja uma responsabilização efetiva”, acrescenta.
Pilares
O plano em curso, segundo Silvia Souza, ameaçava os três pilares que sustentam a sociedade: político, social e jurídico. No campo jurídico, o questionamento perpetuado por grupos políticos de que a defesa de direitos é uma agenda favorável aos “marginais” e “comunistas”, segundo o advogado, foi um indício de desprezo e zombaria da importância da área. “Este é um discurso que descaracteriza e busca atacar os direitos fundamentais garantidos em nossa Constituição. É uma rejeição e uma zombaria”.
No que diz respeito ao aspecto social, o advogado lembra que o dia marcado para a “execução” do ministro Alexandre de Moraes foi justamente quando começaram os debates sobre o Argumento de Descumprimento de Preceito Fundamental (APDF 630) das Favelas, que trata de a adoção de medidas para reduzir a violência nas comunidades pobres. “Trata-se de um claro simbolismo de afronta aos direitos humanos e de defesa dos mais vulneráveis. Não é pura coincidência. Esta questão também deve ser avaliada”, afirma.
Em relação à área política, para Silvia Souza, há uma clara demonstração de desrespeito ao ambiente democrático de direito e de respeito por tudo o que ele representa. Segundo ela, a presença intensa e fortalecida de lideranças que defendem um golpe de Estado e um triplo homicídio indica o apoio manifesto a um futuro governo autoritário e antidemocrático. “Há sinais de um cenário de retrocesso e perda de direitos fundamentais, isso não pode ser permitido”, alerta.
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