Muitas pessoas começam a se sentir angustiadas, ansiosas e angustiadas quando é o último dia do fim de semana chega ao fim. Popularmente reunidos sob o apelido ‘Síndrome de domingo à noite’essas sensações pode estar relacionado ao novo início da rotina de trabalho.
De acordo com psicólogo Fabrício Lemos Guimarães, pesquisador associado do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura da Universidade de Brasília (PPG-PsiCC/UnB)que falou com o Correspondência sobre o assunto, a ‘síndrome da noite de domingo’ não é classificado oficialmente pelos profissionais de saúde, mas está sendo “cada vez mais utilizado nas redes sociais”.
Conhecido em inglês pelo termo ‘Domingo assustador‘- ‘Medos de domingo’, em tradução livre —, Essa ‘síndrome’, segundo Guimarães, não acontece mais só à noite. “Vimos que não é mais só no domingo à noite, mas no final da tardee algumas pessoas já estão relatando que o domingo inteiro Já é um momento de sofrimento.”
A razão, como diz a psicóloga, “é muito relacionado a ansiedade do rotina exaustiva no meio da semana, geralmente relacionado ao trabalho”. Em frente ao famoso “sextou”, que é visto como um momento de alívio devido para a possibilidade de descansar se aproximando, Domingo traz sentimentos de que “o fim de semana foi muito curtoque (a pessoa) volte a ter esses momentos de sofrimento”.
Fabrício explica que a síndrome se agravou após a pandemia. “As pessoas estavam trabalhando mais em casa, com rotina própriae, ao retomarem a rotina de trabalho presencial, essas pessoas passaram a se deparar com essa questão de ter essa rotina desgastante“, diz.
Ao notar um aumento em sensações como angústia e ansiedade neste horário específico da semana, portanto, talvez seja importante procure ajuda. “Quando percebemos que essas questões começam a ficar cada vez mais frequentes e intensas”, aconselha a psicóloga, “dependendo, há necessidade procurar ajuda profissional, pois isso pode evoluir, pode até evoluir para depressãopor um esgotamentoque é a exaustão emocional relacionada ao trabalho.”
Fabrício diz que esses os sintomas podem funcionar como “alerta” para que a pessoa quem os sente procure ajuda e analise a relação com o trabalho. “Tem esse lado positivo, que às vezes pode vir como se fosse febre de uma doença mais grave.”, compara. “Há uma grande chance de ter doença, transtorno de ansiedade, depressão ou esgotamento.”
A dica para se livrar dessas sensações, portanto, é buscar uma mudança no ambiente de trabalho ou horários desgastantes e, caso isso não seja possível, buscar outras possibilidades, como meditações – que podem até ser encontradas em YouTube – e exercícios físico. “Hoje em dia já se descrevem diversas estratégias para lidar melhor com esses sintomas, inclusive aqueles relacionados à atividade físicaprincipalmente no domingo, justamente para liberar substâncias —serotoninaendorfinas, oxitocina.
A professora também recomenda a prática de visitar familiares e amigos, “pessoas que podem trazer um momento de relaxamento.” E reforça: “Uma questão importante é não ver dúvidas relacionadas ao trabalho, nem sobre temas, e muito menos acessar email, consultar grupos pelo Teams, pelas redes sociais trabalhar”.
Na verdade, a utilização das redes sociais em geral deveria ser reduzidapara que uma boa rotina de sono seja possível. Finalmente, Fabrício conselhoo que o planejamento da semana não deve ser feito no domingomas em segundo ou na sexta-feira-justo.
Existem algumas medidas que podem ser tomadas para aliviar as sensações, mas a psicóloga é firme em reiterar: “Ao perceber que não consegue lidar sozinha, a pessoa (deve) procurar ajuda profissional”. Nesse sentido, portanto, a popularização do termo, mesmo que não seja técnico ou oficialsim, é benéfico: “Como está ganhando muito espaço nas redes sociais, também estamos vendo que as redes sociaisestá trazendo possibilidades para lidar com isso.”
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