Uma das tramas de maior impacto nesta virada da novela Mania por você coloca Bruno Montaleone no centro do furacão, que interpreta Cristiano, um menino de origem humilde mas ambicioso, que embarca numa aventura rumo à Europa, é vítima de um traficante em Lisboa e acaba preso enquanto transportava animais para Espanha. A produção das 21h da Globo, criada por João Emanuel Carneiro, surge como mais uma oportunidade para o ator carioca desmistificar qualquer rótulo que advém de ser um menino carioca e mostrar toda a sua versatilidade no trabalho cênico.
Afinal, o artista camaleônico já provou que vai além da inocência adolescente da série De volta aos 15 (Netflix) e o filme Perdido(Disney) — em que interpreta um príncipe encantado — a produções com temática adulta e densa, como a novela Verdades Secretas II (Globoplay) e o filme O lado bom de ser traído (Netflix). “Você se vira do avesso, corta a carne, se conecta com monstros e feridas que você nem sabia que tinha”, disse ele. Correspondência.
No filme da Disney, Bruno interpretou o charmoso Ian Clarke e conquistou uma legião de fãs no Brasil e no mundo. Um extremo oposto ao personagem que ele interpretou VS2o jovem aprendiz de gigolô Matheus, que protagonizou fortes cenas de nudez e sexo com diversos personagens masculinos e femininos. Para ele, porém, essa não era a pior parte do trabalho. “A composição em si não foi difícil. O difícil foi ter que compor em tão pouco tempo”, declarou ele, que entrou na produção aos 45 minutos do segundo tempo, substituindo um colega afastado do elenco.
“Para um artista é muito doloroso ter que lidar com a correria, justamente nesta fase da obra, que exige tempo, cuidado e atenção. Mas as circunstâncias em que iniciei esse trabalho foram muito específicas. tenho muito tempo para ensaiar Então, eu tinha que estar muito confiante, convencido de que aquele personagem era meu e que eu saberia o que fazer ali, sabe? desafio”, argumentou o ex-estudante de Direito. 1,80 m que foi modelo antes de se dedicar à dramaturgia em Dar certohá oito anos.
Do príncipe ao gigolô, Bruno afirma que a receita para equilibrar esses diferentes Brunos que o público assiste é simples. “Procuro sempre fazer o básico: entregar um bom trabalho, que é o principal, e me dedicar ao máximo. Como resultado, as pessoas têm gostado. O objetivo final é sempre que o espectador se sinta envolvido” , ele observa.
Agora, além do atual personagem dramático que ainda enfrentará poucos e distantes no horário nobre, o inquieto e fugaz geminiano de 28 anos poderá em breve ser visto no Homem com Huma cinebiografia sobre Ney Matogrosso, como Marco de Maria, ex-companheiro do ícone da música que morreu em decorrência da AIDS. Este trabalho poderá marcar uma viragem na sua ainda jovem carreira.
“Quero que cada trabalho que faço seja um divisor de águas, mas também procuro não me frustrar, mantendo os pés no chão. O resultado é muito bonito, porque demos tudo o que tínhamos ali. Foi uma experiência especial para todos nós”, finalizou.
Entrevista | Bruno Montaleone
Qual tem sido a resposta do público ao drama vivido por Cristiano na novela? Mania por você?
Ah, tem sido muito interessante. As pessoas ficam bastante emocionadas com sua história. Estou sempre andando pela rua e recebo comentários do tipo: “Ei, você não está em Portugal? Meu Deus, como você sofre.” E, claro, todo mundo me pergunta o que vai acontecer com ele. Percebo que o público está muito envolvido com a história e adoro isso. Adoro a resposta do público e gosto muito quando as pessoas me abordam para falar sobre meu trabalho e como estão envolvidas com a história. Para mim, como ator e artista, isso é extremamente gratificante.
Mania por você não é sua primeira novela das 21h (o ator fez O outro lado do paraísoo, em 2018), mas é uma produção com elenco mais enxuto, focado em poucos personagens. Como tem sido essa experiência no horário mais assistido na televisão?
Verdadeiro! Meu personagem principalmente, porque tem muitas cenas só com Alanis (Guillen) depois que ele foi para Portugal. É muito interessante estar num elenco enxuto, trabalhando intensamente com as pessoas que estão ali. Acho que a vantagem de ter um elenco menor é poder explorar mais os talentos disponíveis. São todos colegas muito talentosos, com quem sempre tive curiosidade em trabalhar. Mas preciso que o Cristiano faça outra turnê (rs) em outras partes da novela para poder atuar ao lado do restante do elenco, pois tem muita gente interessante com quem ainda não compartilhei cenas.
Em Verdades Secretas 2, você interpretou um personagem com forte apelo erótico. Foi uma composição difícil?
A composição em si não foi difícil. O difícil para mim foi ter que compor em tão pouco tempo. Para um artista é muito doloroso ter que lidar com a correria justamente nesta fase da obra, que exige tempo, cuidado e atenção. Mas as circunstâncias em que entrei neste trabalho foram muito específicas. Não tive muito tempo para ensaiar. Então, eu tinha que estar muito confiante, convencido de que aquele personagem era meu e que eu saberia o que fazer ali, sabe? Foi assim que conduzi o processo. Mas, sem dúvida, foi um desafio.
Ao mesmo tempo, você atuou em produções mais juvenis, como Perdido e De volta aos 15. Do gigolô ao príncipe: como equilibrar esses diferentes Brunos que o público assiste?
Sempre tentando fazer o básico: entregar um bom trabalho, que é o principal, e me dedicar o máximo possível. Como resultado, as pessoas gostaram. O objetivo final é sempre que o espectador se sinta envolvido! Embora muito gratificante, nem sempre é fácil trabalhar em trabalhos tão opostos porque, de alguma forma, temos que cavar dentro de nós mesmos em busca de algum tipo de característica que gere identificação e compreensão, mesmo que em um lugar muito sutil ou muitas vezes desconhecido. É possível encontrar pontos convergentes mesmo em papéis absolutamente opostos a quem somos, num personagem com atitudes das quais parecemos discordar sobre tudo. Ao mesmo tempo, para fazer isso, você se vira do avesso, corta a carne, se conecta com monstros e feridas que nem sabia que tinha. De qualquer forma, no final, continuo muito motivado para que os desafios sejam cada vez maiores, com a oportunidade de entregar perfis diversificados e aprofundados, o que tem acontecido cada vez mais, especialmente nos últimos tempos. O trabalho no filme de Ney é um grande exemplo disso.
De volta aos 15 e O lado bom de ser traído se tornaram sucessos globais na Netflix. Como você avalia esse mercado de streaming hoje?
Acredito que o streaming já teve um grande impacto, não só nas produções que fiz, mas também em tantas outras produções brasileiras que alcançaram potencial global. Tem esse poder de catapultar, e é muito, muito gratificante para mim saber que meu filme pode ser assistido em qualquer lugar do mundo, e que as pessoas podem assisti-lo de casa. No passado, havia um problema de o filme não chegar a outros lugares; agora ele chega. Então, quanto mais públicos eu alcanço, mais feliz fico em ver meu trabalho alcançando mais pessoas. E é fascinante ver que a arte tem um apelo universal, onde não importa se as pessoas nos conhecem ou conhecem o nosso trabalho; eles só querem ver um filme, independentemente do idioma. Às vezes, procuramos algo diferente do que estamos acostumados. Eu acho muito legal isso acontecer, sabe? E o mercado de streaming é um ambiente onde trabalhei, gostei de atuar, em diversas plataformas, e estou feliz.
Qual foi a experiência mais marcante de compor o filme sobre Ney Matogrosso?
Uma experiência muito especial e memorável foi quando fiz o teste com Jesuíta Barbosa (que interpreta Ney no filme) pela primeira vez. Foi engraçado, porque enquanto estávamos fazendo o teste, parecia que eu já fazia parte do filme; tivemos uma conexão muito boa e até brincamos com os personagens. Não foi um teste tão convencional, sabe? Na hora, vi como o Esmir Filho (diretor de cinema) gosta de trabalhar, e a Ana, que era a produtora, também. Aí pensei: “Nossa, cara, foi uma prova sem o peso de sempre, foi uma troca muito rica com um artista que eu já admirava”. Eu disse a mim mesmo que se eu tirasse isso do filme, seria ótimo. Acho que essa vibração foi sentida por todos naquela época, e foi então que me disseram que queriam que eu interpretasse o personagem. Quando começa assim a gente já sabe que, posto, vai ser especial.
Você acredita que este trabalho será um divisor de águas em sua carreira?
Eu sempre acredito, tenho muita fé. Quero que cada trabalho que faço seja um ponto de viragem, mas também procuro não me frustrar, mantendo os pés no chão. Estou muito animado. Acho que é uma linda homenagem a um grande artista, e espero que o resultado fique muito bonito, pois entregamos tudo que tínhamos ali. Foi uma experiência especial para todos nós.
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