Drake parece não ter desistido de sua luta com Kendrick Lamar. Meses de silêncio após a internet declarar Kendrick o grande vencedor na briga entre rappers, Drake parece ter jogado sua carta final. O astro canadense iniciou, nesta segunda-feira (25), processos judiciais contra o Grupo Universal de Música e o Spotify alegando que as empresas conspiraram para inflar artificialmente a popularidade de “Diferente de nós”, música que teria garantido a vitória de Kendrick na luta.
O processo, aberto por Momentos Congelados LLCA empresa de Drake alega que a UMG organizou um esquema ilegal baseado em bots, jabás e outros métodos para aumentar a popularidade do disstrack de Kendrick. Ainda mais graves são as acusações de que a empresa violou a lei RITOlei usada em casos federais contra organizações criminosas.
Os advogados de Drake dizem que “A UMG não confiou na sorte ou em práticas comerciais comuns. Ela lançou uma campanha para manipular e saturar serviços de streaming e estações de rádio”. A informação teria chegado ao músico canadense por meio de um denunciante que teria sido pago pelo conglomerado para divulgar a música em um de seus podcasts.
A ação alega que “O denunciante descreveu o Spotify como a plataforma mais fácil de usar bots, pois, ao contrário de outras plataformas de streaming, não possui medidas de segurança contra bots. O denunciante revelou ainda que, em 6 de maio de 2024, um indivíduo afiliado à Interscópio (gravadora afiliada à UMG) enviou a ele um pagamento de US$ 2.500 por meio do aplicativo de pagamento digital chamado Zelle”.
A ação também acusa a UMG de ter pago o Maçã fazer com que a Siri, assistente virtual do sistema IOS, direcione erroneamente os usuários para as músicas de Kendrick. A ação cita um artigo de Vibraçãoque relata que, ao pedir para a assistente digital tocar “Certified Lover Boy”, de Drake, ela tocaria “Not Like Us”. Apesar disso, a Apple não foi indiciada no processo.
Por último, os advogados do canadense dizem que a UMG não apenas pagou influenciadores para promover secretamente a música, mas que a empresa também demitiria qualquer pessoa considerada “leal a Drake”.
Universal Music Group responde às acusações de Drake
Sobre o caso, um representante da UMG falou ao outdoor que “A sugestão de que a UMG faria qualquer coisa para valorizar um dos seus artistas é falsa e ofensiva. Utilizamos as práticas mais éticas em nossas campanhas promocionais e de marketing. Nenhum argumento jurídico absurdo pode mascarar o fato de que são os fãs que escolhem as músicas que querem ouvir”.
Apesar das acusações de Drake contra a plataforma Spotify, que supostamente inflou artificialmente o número de streams da música de K-Dot, o canadense ainda tem 10 milhões de ouvintes mensais a mais do que o nativo de Compton. Mesmo após o lançamento de “GNX”, álbum mais recente de Kendrick, o californiano ainda se encontra 10 posições abaixo de Drake no ranking de músicos mais ouvidos do Spotify.
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