No próximo ano, o Palácio do Planalto substituirá todos os vidros da fachada do térreo por vidros blindados. A reposição custará cerca de R$ 14 milhões, tem autorização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), mas a licitação ainda não foi lançada, apesar dos recursos já estarem previstos no orçamento do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) . Atualmente, apenas o gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva possui janelas blindadas.
Esta é mais uma das medidas implementadas desde o colapso de 8 de janeiro de 2023 para aumentar a segurança do Palácio do Planalto e do Presidente da República. Uma das primeiras medidas foi aumentar, a partir de 2023, o número de vigilantes do GSI em 60%.
“Por causa do dia 8 de janeiro, essas mudanças, essas novas ações e medidas estão sendo melhor compreendidas e sua necessidade está sendo acelerada. Acho que esses acontecimentos contribuíram para aumentar essa percepção da necessidade de melhorar a segurança”, disse o ministro do GSI, general Marcos Antônio Amaro dos Santos, ao falar sobre os investimentos que estão sendo feitos.
O GSI também está aumentando o número de câmeras de monitoramento no entorno do Palácio do Planalto e nas outras quatro unidades sob responsabilidade do órgão: os palácios Alvorada e Jaburu, o Pavilhão de Metas e a Granja do Torto. Se até 8 de janeiro a área de segurança da Presidência da República contava com apenas 68 câmeras, esse número passa para 708, incluindo 23 com capacidade de reconhecimento facial, ao custo de R$ 8,5 milhões. O GSI também formalizou parceria com o Governo do Distrito Federal para ter acesso a imagens de cerca de 800 câmeras de segurança espalhadas por cidades do Distrito Federal.
O GSI pretende firmar convênios com outros órgãos de segurança pública, como a Polícia Federal e a Polícia Civil para ter acesso ao banco de dados de pessoas procuradas pela Justiça ou que tenham histórico de violência. Esses bancos de dados alimentarão o sistema de identificação facial das pessoas que chegam ao Planalto e, até mesmo, das que passam pela Praça dos Três Poderes.
Uma medida ainda está em estudo. Ministro Amaro defende a volta dos bares da Praça dos Três Poderes, em frente à sede do Executivo. Ele citou como exemplo da necessidade de cercar o Palácio o ataque à sede do Supremo Tribunal Federal (STF), há duas semanas, realizado por Francisco Wanderley Luiz, ex-candidato a vereador pelo PL em Rio do Sul ( SC). O catarinense morreu após detonar a carga de fogos de artifício que carregava ao lado do corpo, em frente ao STF.
A reforma dos seguranças dos imóveis da Presidência deverá ser concluída no próximo ano. O objetivo é retirar visitantes do interior dos edifícios. A identificação passará a ser feita nas próprias guaritas, que estão a ser construídas no exterior dos palácios e da Granja do Torto.
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