O ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, voltou a defender nesta terça-feira, 26, a colonização da Faixa de Gaza após a guerra. Num evento organizado por colonos na Cisjordânia ocupada, Smotrich afirmou que Israel deveria “conquistar” Gaza e reduzir para metade a população palestina.
“Podemos e devemos conquistar a Faixa de Gaza, não devemos ter medo desta palavra”, declarou o ministro, que é colono na Cisjordânia. Ele participou do simpósio do Conselho Yesha, que representa o movimento colonialista de Israel.
Segundo Smotrich, Israel tem a “oportunidade única” de avançar com este plano devido à vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. “Há, na minha opinião, uma oportunidade única que se abre com o novo governo (Trump)”, disse ele.
Podemos criar uma situação em que, dentro de dois anos, a população de Gaza será reduzida para metade”, acrescentou.
Quando foi confirmado o retorno do republicano à Casa Branca, no dia 6, Smotrich também falou abertamente sobre planos de colonização. Ele é líder do Partido Religioso Sionista, que apoia o governo de Netanyahu. O partido é de extrema direita.
As declarações surgem num momento em que o norte da Faixa de Gaza está cada vez mais isolado pelas forças militares israelitas, que regressaram à região em outubro com a justificação de acabar com as células do grupo terrorista Hamas. O isolamento praticamente acabou com a ajuda humanitária e as organizações de direitos humanos denunciam o aumento da fome.
As operações de Israel na região são acompanhadas de ordens para evacuar os civis, que não têm para onde ir depois de um ano de guerra que destruiu todas as regiões de Gaza. No centro e no sul, apesar da situação de fome ser menor, algumas famílias palestinianas referem comer apenas uma vez por dia.
De acordo com jornais israelitas, as autoridades israelitas estão a considerar planos para assumir a distribuição de ajuda humanitária ou contratar empresas privadas depois de cortarem laços com organizações que operam na Faixa de Gaza, mais notavelmente a Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras para os Refugiados da Palestina (Unrwa). . Questionado sobre isso no dia 20, o porta-voz do governo David Mercer disse que “Israel está buscando muitas soluções criativas para garantir um futuro melhor para Gaza”.
O ex-ministro da Defesa Yoav Gallant, que foi demitido este mês, disse em seu perfil X que entregar ajuda humanitária a empresas privadas ou militares seria “um eufemismo para o início do regime militar” na Faixa de Gaza.
Hoje, a ONU estima que existam 2,3 milhões de habitantes na Faixa de Gaza. Cerca de 44 mil pessoas foram mortas em 415 dias de guerra, 104 ficaram feridas e 11 mil estavam desaparecidas, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. Israel continua os seus ataques na região e um bombardeamento a uma escola na cidade de Gaza esta terça-feira matou 11 pessoas e deixou outras 30 feridas.
As negociações para um cessar-fogo para libertar os reféns do Hamas e pôr fim aos conflitos na Faixa de Gaza continuam suspensas. Na outra frente da guerra, Israel discute a possibilidade de uma trégua no Líbano. /COM AFP E AP
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