O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, ontem, sem vetos, o Projeto de Lei Complementar (PLP) 175/24 que altera as regras para pagamento de emendas parlamentares. O texto foi aprovado no Senado na semana passada, e foi resultado de um acordo entre o Executivo e o Legislativo para tentar ajustar o repasse de valores e aumentar a transparência. O texto foi publicado em Diário Oficial da União (DOU) e tenta acabar com a luta entre o governo e o Congresso – o Executivo reclama do progresso dos parlamentares no orçamento e o Legislativo quer continuar a controlá-lo.
Com a sanção da lei que define novas regras para emendas parlamentares, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) divulgou o calendário para discussão do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) e do Projeto de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para 2025. Orçamento do próximo ano foi enviado pelo governo em agosto, mas ficou retido no Congresso aguardando decisão sobre o pagamento de emendas aos parlamentares, que argumentaram que era preciso acertar. este ponto antes de entrarmos na questão do orçamento.
Com a definição da regra para emendas, a comissão deve começar a discutir o PLDO e votar hoje o relatório preliminar. Pelo cronograma, alterações no projeto deverão ser apresentadas a partir de amanhã e a votação do relatório final deverá ser realizada até 10 de dezembro —um dia antes do dia em que o CMO estima encaminhar o parecer à mesa do Congresso.
O PLOA — que serve para cumprir as metas estabelecidas pela LDO, além de indicar onde o governo irá destinar os recursos a serem aplicados em 2025 — começa a ser debatido a partir de amanhã, quando serão apresentadas alterações nas despesas e receitas, inclusive tributárias. isenções. No dia 5 de dezembro está marcada a votação do relatório preliminar e das alterações ao texto. Após esta data, haverá prazo para apresentação e votação dos relatórios setoriais e do relatório geral. A última versão do projeto está prevista para ir ao plenário do Congresso no dia 13 de dezembro.
O relatório preliminar do PLDO estabelece meta zero para o resultado primário do governo federal em 2025, com faixa de tolerância de 0,25% de déficit ou superávit. Pelos cálculos contidos no texto, o governo poderia apresentar um prejuízo de até R$ 30,97 bilhões, o que ainda estaria dentro da faixa de tolerância da meta.
O texto deve passar pelo Dino
Embora Lula tenha sancionado o projeto, as mudanças precisam ser avaliadas pelo STF, que determinou a suspensão dos repasses até que sejam criadas regras de transparência. A decisão do ministro Flávio Dino foi referendada pelos membros da Corte em agosto. Foram mantidas apenas as alterações destinadas às obras em andamento e às ações de financiamento contra calamidades.
Lula manteve todos os pontos do texto, apesar da proposta inicial ter sido alterada, retirando itens considerados importantes pelo governo federal. O Executivo, por exemplo, pretendia autorizar o bloqueio orçamentário de emendas quando fosse necessário reduzir despesas, mas os parlamentares derrubaram a medida. Pela nova regra, apenas o contingenciamento — que é um bloqueio temporário de recursos — é permitido.
A lei aprovada, no entanto, carece de transparência. Segundo nota técnica da Consultoria do Senado, o texto sancionado atende apenas três das 14 exigências feitas pelo STF para aumentar a transparência das transferências. Dois deles já estavam abrangidos pela regra anterior.
Os parlamentares retiraram o trecho que determinava a identificação de quem indica as emendas da comissão. Além disso, também não há alterações na destinação das “emendas pix” — dinheiro enviado diretamente aos cofres das prefeituras. As novas regras para emendas parlamentares determinam que os repasses devem ser feitos, prioritariamente, para financiar políticas públicas.
Com a sanção, a expectativa é que o pagamento das alterações seja liberado em breve. Porém, isso depende da análise do texto por parte de Dino, que ainda não tem prazo.
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