Após uma série de reuniões com o Ministério da Defesa e representantes das Forças Armadas, o governo federal e os militares chegaram a um entendimento quanto à aposentadoria da categoria. Em pronunciamento em rádios e TVs de todo o país, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo promoverá mudanças nos benefícios de aposentadoria dos militares das Forças Armadas.
“Para as aposentadorias militares, promoveremos mais igualdade, com o estabelecimento de idade mínima para a reserva e a limitação de transferências previdenciárias, além de outros ajustes. São mudanças justas e necessárias”, disse o ministro.
Segundo Haddad, as medidas visam fortalecer “mecanismos de controle” que teriam sido desmantelados no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. “As fraudes e as distorções atrasam a assistência a quem mais precisa”, disse o ministro.
No comunicado, Haddad não detalhou qual seria a idade mínima para reserva paga. Na semana passada, o Correspondência Acrescentou que as negociações com as Forças Armadas indicaram que os militares só poderiam adquirir o direito a partir dos 55 anos. Em relação à transferência previdenciária, a medida deve restringir o benefício apenas aos familiares de primeira ordem (cônjuge ou companheiro e filhos).
O pacote de cortes será detalhado na manhã desta quinta-feira (28/11), quando Haddad e os ministros Rui Costa, da Casa Civil, e Simone Tebet, do Planejamento e Orçamento, concedem entrevista coletiva no Palácio do Planalto, a partir das 8h.
Imposto de renda e poupança de R$ 70 bilhões
No discurso, Haddad também anunciou a isenção do Imposto de Renda (IR) para trabalhadores que recebem salário igual ou inferior a R$ 5 mil. “Reafirmamos, portanto, nosso compromisso com as famílias brasileiras: proteger os empregos, aumentar o poder de compra e garantir o crescimento sustentável da economia”, disse o ministro. O chefe do Departamento também sustentou que a mudança no IR é a “maior reforma de renda” da história do país.
O ministro confirmou ainda que os servidores públicos que recebem mais de R$ 50 mil por mês – os chamados “supersalários” – pagarão um valor maior em impostos, o que, segundo ele, respeita “padrões internacionais reconhecidos”. Haddad não deu mais detalhes sobre qual percentual seria acrescentado para essa situação.
Haddad também anunciou que o corte de gastos da União deverá gerar uma economia de R$ 70 bilhões aos cofres federais até 2026. Ele mencionou que houve esforços conjuntos do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional para aprimorar as regras previstas no quadro fiscal para o orçamento. Em caso de défice primário nas contas públicas, o chefe do Ministério sublinha ainda que será proibida a criação, ampliação ou prorrogação de benefícios fiscais.
Confira o comunicado completo
Declaração do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad
— Lula (@LulaOficial) 27 de novembro de 2024
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