A Netflix apresenta ao público a tão esperada história de Ayrton Senna. Talvez a produção mais importante sobre um brasileiro na história recente do streaming, a minissérie Senna chegou na última sexta-feira, com seis episódios, para que os fãs pudessem mais uma vez saborear a emoção e a adrenalina da vida do notável piloto de Fórmula 1. No entanto, Senna foi muito mais do que um grande vencedor na pista, e a produção também mostra esse lado.
A vida profissional do ídolo brasileiro foi muito exaltada, enquanto sua vida pessoal sempre foi pública, mas agora ganha novas perspectivas na minissérie. As mulheres com quem Senna se relacionou sempre foram assunto. Seja a amiga de infância que se tornou a primeira esposa, Lilian (Alice Weigmann), ou a superestrela Xuxa (Pâmela Tomé).
O lado íntimo de Senna é mostrado com delicadeza, levando em consideração o fato de que os relacionamentos realmente o afetam emocionalmente, mas que ele sempre demonstrou maior interesse pelas curvas das pistas. O charme e a sedução de Ayrton Senna estão muito bem representados nas telas e interpretados por Gabriel Leone.
Seja no relacionamento discreto e apaixonado com a primeira esposa, seja no curto relacionamento com Adriane Galisteu (Julia Fonti), essa parte da vida de Ayrton Senna ganha espaço nas telas em consonância com o interesse público que a vida privada do esportista tinha. Ídolo das altas velocidades, ele tem muito mais a dizer do que bons momentos e pódios.
A Revista questionou Alice Weigman e Julia Fonti sobre a experiência de interpretar a primeira e última esposa de Senna. Eles detalharam a produção da série, os personagens, a relação pessoal com Senna e os diferentes pontos de vista em questões iguais.
Entrevista//Alice Weigman
Como foi o processo de dar a sua interpretação para uma pessoa real que está no imaginário dos brasileiros?
Foi um grande desafio, principalmente porque foi a maior produção que já participei em toda a minha vida. Lilian e Senna eram amigos de infância, se apaixonaram na adolescência e se casaram muito cedo… mas ela lhe deu forças e incentivou muito, muito antes de ele ser o “Ayrton Senna do Brasil”. Para ela, ele era apenas “Alley”. É um romance leve e jovem, é muito fresco. E ela também é uma mulher com desejos e vontades, não se adapta muito à Inglaterra… Tivemos acesso a algumas cartas de Senna para a família nas quais ele falava sobre Lilian. Pude ver algumas entrevistas dela, espero que ela assista a série e identifique lá algo da história deles!
O que você acredita que a série mostra sob outra perspectiva da vida de Senna?
Vemos Beco em particular. Sua vulnerabilidade, sonho, impulso e determinação de forma ainda mais detalhada e particular. A série tem seis episódios, começa na Fórmula Ford e ganha cada vez mais força à medida que cresce na carreira. É uma série que ficará para a história, que exalta o nosso herói nacional e resgata a paixão do Brasil pelo próprio Brasil.
Como você entende que os espectadores se relacionarão com seu personagem?
Lilian é meiga, charmosa, ensolarada. É um relacionamento leve no início. Mas ao mesmo tempo que apoia Senna na carreira, ela não apoia a ideia de morar na Inglaterra… ela não gosta da comida, do frio, ela não se adapta, é muito difícil. E ela também tem desejos e sonhos próprios, quer estudar, por isso o casamento não vai adiante. Acho que as pessoas entenderão os dois lados. E é claro que esperamos mais que ele fique na Inglaterra do que que eles fiquem juntos! Mas também entendemos a importância que ela teve na vida dele naquele momento.
Qual foi a sua relação pessoal com Senna e toda a sua história?
Acho que ele sempre foi um ídolo por estar mais que presente no imaginário coletivo do Brasil. Ele era o maior ídolo da minha mãe… Quando descobri que iriam fazer uma série sobre ele, imediatamente tive vontade de estar lá. Eu poderia fazer uma roda de carro, uma árvore, mas queria estar ali contando essa história para o mundo inteiro ver e ouvir. É muito emocionante.
Na sua opinião, quão representativo é para o povo brasileiro ter uma série desse porte e com esse investimento?
É absolutamente representativo. A série resgata o patriotismo, o nacionalismo e o amor ao Brasil. Acho que nos 30 anos desde a sua morte, acabamos perdendo um pouco do cuidado com o nosso país, com o cuidado amoroso que temos com ele e com o nosso povo. De alguma forma, esta série nos unirá. Vamos fazer história.
Entrevista // Júlia Foti
Como foi o processo de dar a sua interpretação para uma pessoa real que está no imaginário dos brasileiros?
Procurei referências em diversas falas e entrevistas de Adriane Galisteu, mas, principalmente, no livro Caminho das borboletas, em que ela ainda era uma menina falando, principalmente, de amor… Apaixonar essa menina foi o mais importante para mim, e o Gabriel foi um ótimo parceiro de cena também, com olhos profundamente sensíveis a ela… A ideia era aproveitar ao máximo cada segundo da cena e entregar o melhor para essa aparição tão esperada. Espero que tenha funcionado.
O que você acredita que a série mostra sob outra perspectiva da vida de Senna?
A série também mostra o campeão Ayrton Senna. Mostra Beco em suas relações familiares, suas escolhas por trás das câmeras, seu carinho com seus fãs… um homem que lutou muito para chegar onde está, com muita disciplina, muita atitude e muita determinação! Ouso dizer que, se não soubéssemos que essa história, principalmente dentro da Fórmula 1, realmente aconteceu… como brigas com Prost e entrevistas polêmicas, eu diria que esses roteiristas são muito malucos e criativos (risos).
Como você entende que os espectadores se relacionarão com seu personagem?
Você definitivamente vai ficar querendo mais! É um lado Beco apaixonante, muito gostoso de acompanhar. Mas, infelizmente, em seis horas não é possível retratar tudo… Confio na equipe de roteiristas e sei que eles fizeram o possível para que, nesta série, houvesse curvas dramáticas, muita corrida e um muita tensão, mas obviamente eu esperava ver sempre mais entre Ayrton e Galisteu.
Qual foi a sua relação pessoal com Senna e toda a sua história?
Sou filha de um casal apaixonado por esportes, que nunca deixou a história do Senna morrer. Então, mesmo sendo muito jovem quando aconteceu o acidente, sempre falavam da importância do Senna para o Brasil. E agora fazer parte desse projeto é realmente especial!
Na sua opinião, quão representativo é para o povo brasileiro ter uma série desse porte e com esse investimento?
Certamente colocará o Brasil em um lugar de extrema importância. Para olhar nossas produções como elas realmente merecem! Esta série conta com profissionais e tecnologias tão incríveis quanto as das grandes produções internacionais. E este reconhecimento não é apenas externo. Cabe aos próprios brasileiros saberem o quão grande somos, a importância da cultura no Brasil e do investimento em arte. Além da série, temos também o Ainda Estou Aqui chamando muita atenção em todo o Brasil. Este é um grande ano para o audiovisual brasileiro. Estou muito otimista.
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