O Ministério dos Portos e Aeroportos anunciou, nesta quarta-feira (12/04), que avaliará, em 2025, a possibilidade de uma “pequena expansão” na movimentação de passageiros no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.
A proposta foi feita pela Infraero, atual concessionária do terminal, que busca diversificar as fontes de receitas. Até o momento, não foram implementadas alterações na portaria que estabelece limites operacionais para o aeroporto.
A análise atende recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU) e será realizada com a premissa de não comprometer a qualidade dos serviços oferecidos. A medida em avaliação ocorre quase um ano após a entrada em vigor da resolução que limitou a movimentação no Santos Dumont a 6,5 milhões de passageiros por ano, num esforço para redistribuir voos e fortalecer o Aeroporto Internacional do Galeão.
Segundo o ministério, a meta para 2025 inclui “desenvolver uma visão estratégica que fortaleça ainda mais a aviação no Estado do Rio de Janeiro, em colaboração com todos os atores envolvidos”. Ainda assim, a possibilidade de flexibilização gerou reações no setor político e empresarial do Rio de Janeiro.
Prefeito e entidades defendem Galeão
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, criticou publicamente, por meio das redes sociais, a possível ampliação, alegando que a medida prejudicaria o Galeão e teria impactos negativos no trânsito e no meio ambiente da região central do Rio. impacto na economia do Galeão e do Rio, as restrições ambientais e de trânsito na região já são motivos mais que suficientes para que sejam aplicadas regulamentações estaduais e municipais para evitar esse aumento”, publicou.
No mesmo tom, a Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) e a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) também se manifestaram contra a medida, classificando-a como um risco para a economia fluminense. Em nota conjunta, as entidades reforçaram os ganhos proporcionados pela limitação imposta ao Santos Dumont, como o aumento de 31,2% na movimentação internacional de passageiros e de 49,4% no transporte de cargas no Galeão entre janeiro e outubro de 2024.
Veja a nota completa assinada pela ACRJ e Firjan
Aumento de voos no Santos Dumont causará prejuízos no transporte de pessoas e cargas, enfatizam Firjan e ACRJ
Mais uma vez, alguns representantes da aviação civil, inexplicavelmente, tentam minar o sucesso da operação de retomada dos voos nacionais e internacionais para o Aeroporto do Galeão, propondo o retorno dos voos nacionais para o Santos Dumont e fragilizando o principal aeroporto da segunda maior economia do mundo. país. Esta nova tentativa absurda de esvaziar o Galeão vai completamente contra os interesses do nosso estado e de todos os municípios da região metropolitana do Rio de Janeiro, e parece ter um claro interesse em tornar os estados do Galeão economicamente inviáveis.
Não faz sentido querer transferir voos nacionais para o já sobrecarregado Aeroporto Santos Dumont, que já opera no seu limite físico, com monstruosas filas de espera para estacionamento, sem falar nos aspectos de segurança já intensamente demonstrados. O Galeão está retomando seu papel de porta de entrada de voos internacionais por meio do hub de conexões com outras cidades, que a recente medida de limitação do número de passageiros para Santos Dumont permitiu retomar para 6,5 milhões.
Desde a implementação da limitação de 6,5 milhões de passageiros anuais no Santos Dumont, o Galeão registrou um aumento significativo na movimentação internacional de passageiros de janeiro a outubro de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior, onde o crescimento de 31,2% no período. Além de um crescimento de 49,4% no transporte de cargas no mesmo período. A recuperação da conectividade aérea internacional pelo Galeão, que concentra voos de longa distância e grandes operações, é reflexo direto da reorientação do tráfego aéreo, consolidando o Rio de Janeiro como importante porta de entrada para o Brasil.
É inaceitável para o turismo, para a atração de movimentação de cargas, para os cidadãos que aqui residem e para as empresas da cidade que agora as autoridades federais responsáveis pela aviação comercial brasileira queiram mais uma vez recuar e contribuir para o esvaziamento econômico do próprio estado. após a posição pública e clara do Presidente da República, do Governador do Estado e do Prefeito do Rio de Janeiro em se comprometerem com esta retomada.
Ao contrário do que querem, deveríamos estar criando políticas de incentivo para melhorar a logística de acesso para realizar mais voos no Galeão, que ainda tem muito espaço para crescer. Fazer lobby pelo esvaziamento que tornaria o Galeão economicamente insustentável torna-se um vergonhoso desrespeito à população carioca e à economia carioca.
Em defesa de um Rio de Janeiro atraente para viver, trabalhar, empreender, investir e visitar, um aeroporto internacional vibrante e moderno é essencial. O Rio de Janeiro não aceita o esvaziamento do seu icônico Galeão imortalizado na música de Tom Jobim.
Rio de Janeiro, 4 de dezembro de 2024
Josier Vilar, Presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro – ACRJ
Luiz Césio Caetano, Presidente da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro – FIRJAN
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