Proibido de sair do país, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou nesta quarta-feira, 4, da versão argentina da Conferência de Ação Política Conservadora, evento de direita que aconteceu no Brasil em julho deste ano, em Balneário Camboriú (SC). ). A maneira que Bolsonaro encontrou foi gravar um vídeo, que foi exibido no telão do auditório onde aconteceu o evento, em Buenos Aires.
Acusado pela Polícia Federal (PF) de tentativa de golpe de Estado, o ex-chefe do Executivo federal disse-se inocente e afirmou esperar que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), lhe permita viajam para a posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, e que uma possível anistia concedida pelo americano aos invasores do Capitólio deveria servir de “recado” aos brasileiros, citando as invasões golpistas de janeiro 8º.
“Há poucos dias, Trump criticou a anistia do filho de (Joe) Biden. Já se sabe que nos primeiros dias ele concederá anistia a todos que participaram da tentativa de tomada do Capitólio, e esta é uma mensagem para Brasil, (sobre) o que aconteceu no dia 8 de janeiro, que não foi planejado pela direita, mas pela esquerda, e teve esse final”, disse Bolsonaro.
Bolsonaro também agradeceu “do fundo do coração” ao presidente argentino, Javier Milei, pela “acolhimento” dos fugitivos da justiça brasileira que participaram do ataque à sede do Poder em Brasília em 2023, aos quais se refere como “refugiados”.
Na mesma linha de defesa adotada até agora, suspeito de planejar um golpe de Estado em 2022 para permanecer no poder, Bolsonaro declarou-se perseguido por Moraes, lamentando e questionando se o ministro lhe negará uma viagem para a posse de Trump no Estados Unidos – uma vez que o seu passaporte é retido pelos tribunais. O ex-presidente também atribuiu a culpa de ter sido indiciado pela suposta trama golpista ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a quem descreveu como “amigo de terroristas e ditadores de todo o mundo”.
Além do ex-presidente, um de seus filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) também participa pessoalmente da conferência. O parlamentar esteve com a deputada argentina Maria Celeste Ponce, visitando dois fugitivos brasileiros, condenados pelos ataques golpistas e capturados pela polícia argentina em La Plata, onde aguardam extradição.
Outra participação foi de Lara Trump, apresentadora de TV e nora do presidente eleito americano. O evento, que começou na manhã desta quarta-feira, 4, terminará à noite, com discurso do presidente da Argentina.
Em julho, a versão brasileira da original Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC), que reúne nomes do conservadorismo norte-americano em congressos anuais desde 1973, trouxe Milei ao Brasil pela primeira vez após a posse presidencial. Quebrando o protocolo, o argentino não se reuniu com o presidente Lula.
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