O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou, ontem, o julgamento do artigo 19 do Marco Civil da Internet — que trata da responsabilidade das plataformas pelos conteúdos postados pelos usuários. E os ministros da Corte indicaram que irão derrubá-la, o que obrigará as big techs a se esforçarem para remover qualquer conteúdo postado antes mesmo de qualquer ação judicial ordenando a remoção ou apontando que a publicação é criminosa.
As críticas dos ministros que discursaram foram contundentes. Alexandre de Moraes — um dos principais alvos da extrema direita nas redes sociais — afirmou que as plataformas não conseguiram se autorregular. Ele argumentou que a Justiça e a lei devem impor regras às atividades dos bich techs para impor limites ao discurso de ódio e à violência online.
“Este discurso de baixa qualidade, discurso de ódio, bullying, existe em todo o mundo e repito que, infelizmente, a autorregulação falhou. É importante preservar a dignidade da pessoa humana e, no caso de ataques contra a democracia , para preservar o Estado Democrático de Direito”, comentou, durante votação do ministro Dias Toffoli.
Moraes havia feito uma explicação sobre os abusos e omissões das redes sociais na semana passada. Ele destacou o que revelam as depredações de 8 de janeiro de 2023. que as redes podem ser usadas para espalhar o ódio e a violência.
“O dia 8 de janeiro demonstrou a falência total do sistema de autorregulação das plataformas. É factualmente impossível defender, depois do dia 8 de janeiro, que o sistema de autorregulação funciona. fazendo vídeos, convocando as pessoas para destruir e as redes não tiraram tudo do ar. Sem votar, não diga que isso é contra a liberdade de expressão. Há limites para a liberdade de expressão quando coloca a sociedade em risco. , ele reforçado. Moraes.
Toffoli seguiu na mesma direção. “Parece-me claro que o regime de responsabilidade dos fornecedores de aplicações por conteúdos de terceiros, previsto no artigo 19.º do MCI, é inconstitucional. Seja porque, desde a sua publicação, se mostrou incapaz de oferecer proteção eficaz aos direitos fundamentais , ou porque não consegue fazer face aos riscos sistémicos que surgiram nestes ambientes a partir do desenvolvimento de novos modelos de negócio”, destacou.
O ministro citou aspectos que mostram que a legislação, tal como está, não protege os direitos da população. “O Supremo Tribunal Federal é enfático quanto à necessidade de proteger o pluralismo de ideias e opiniões, ainda que divergentes, antagônicas e minoritárias, a fim de manter condições adequadas e saudáveis para o funcionamento do regime democrático. o crime, o ilícito”, alertou.
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